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Ministro da Justiça desconfia dos institutos de pesquisas e pede investigação da PF

O ministro da Justiça, Anderson Torres, informou nesta terça-feira (4/10) que encaminhou à Polícia Federal um pedido para abrir uma investigação sobre a atuação dos institutos de pesquisas eleitorais do Brasil.

Nas redes sociais, Torres disse que o pedido atende a uma representação recebida pelo ministério que apontou “condutas que, em tese, caracterizam a prática de crimes perpetrados”.

O resultado do primeiro turno das eleições presidenciais, realizado no domingo (2/10) mostrou que a disputa pelo Palácio do Planalto entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) foi acirrada. Com 100% das urnas apuradas, Lula alcançou 48,43% dos votos, e Bolsonaro, 43,20%.

Até o último sábado (1º/10), no entanto, os principais institutos de pesquisa não conseguiam cravar se haveria, ou não, um segundo turno na eleição nacional. Enquanto Lula oscilou em torno dos 50% de votos válidos na maioria dos levantamentos nacionais ao longo da campanha, Bolsonaro ficou em torno dos 30% nos levantamentos de intenção de voto.

Líder do governo na Câmara quer punir institutos

O líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), disse nessa segunda-feira (3/10) que vai apresentar um projeto de lei para criminalizar pesquisas eleitorais que indiquem resultados diferentes do que foi apurado nas urnas eletrônicas.

“Não dá mais para fazer pesquisa fria com tanto descaramento né? Tem que dar uma solução nisso. Eu vou apresentar um projeto de lei já amanhã, tornando crime pesquisas que publicadas não confiram com a urna além da margem de erro. Se diz que é uma técnica, é uma fotografia, então, a fotografia tem que ser verdadeira. Não tem cabimento uma pesquisa influenciando o eleitor porque, infelizmente, no Brasil, tem eleitor que não quer perder o voto”, defendeu o parlamentar.

Com Metrópoles

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