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Mar verde-amarelo: Patriotas ocupam ruas do país em quinto dia de protesto contra a volta do PT e do comunismo

O mar verde-amarelo patriota continua inundando as ruas do país neste quinto dia de manifesstações pacíficas em toda a nação. Com pautas democráticas, os patriotas protestas contra o processo eleitoral injusto e possivelmente com anomalias que deu a vitória ao petista Lula.

Desde quarta-feira, 2, Dia de Finados, manifestantes ocupam os portões de bases militares em todo o país como forma de “pedir socorro” às Forças Armadas.

Em todo país

Em São Paulo, por exemplo, os manifestantes estão no Comando Militar do Sudeste, no Ibirapuera. No Rio de Janeiro, o local escolhido foi o Comando Militar do Leste, na Praça Duque de Caixas. Diversos cartazes com a mensagem “SOS Forças Armadas” foram exibidos. Nesta semana, os militares devem apresentar o relatório que atestará ou não a segurança das urnas no pleito presidencial. Os protestantes — entre eles muitos que não votaram em Jair Bolsonaro (PL), mas não aceitam a volta do PT — acreditam que o documento provará a “fraude” que reconduziu Lula à Presidência, ainda mais após o canal argentino “La Derecha Online” apresentar uma auditoria mostrando supostas contradições estatísticas. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) derrubou o vídeo no Brasil e emitiu uma resposta aos argentinos. “Não é verdade que os modelos anteriores das urnas eletrônicas não passaram por procedimentos de auditoria e fiscalização. Os equipamentos antigos já estão em uso desde 2010 (para as urnas modelo 2009 e 2010) e todos foram utilizadas nas Eleições 2018. Nesse período, esses modelos de urna já foram submetidos a diversas análises e auditorias, tais como a Auditoria Especial do PSDB em 2015 e cinco edições do Teste Público de Segurança (2012, 2016, 2017, 2019 e 2021).”

Contra o comunismo

Também é forte o caráter anticomunista da manifestação. “Não queremos a volta do comunismo” foi uma frase presente em diversos cartazes, bandeiras e faixas. Algumas das plataformas de governo do presidente eleito e sua proximidade com ditaduras comunistas ou socialistas como Cuba, Nicarágua e Venezuela deixam os protestantes temerosos. Lula já falou diversas vezes sobre sua ideia de regular a imprensa, o que, na avaliação de diversos especialistas, pode descambar para censura. Não à toa, uma parcela significativa das pessoas que foi às ruas colocou esparadrapos na boca para demonstrar o medo de não ter mais voz — a crítica é estendida ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que derrubaram diversos perfis de políticos e civis conservadores antes, durante e depois do período eleitoral. Além disso, o Foro de São Paulo, uma organização que reúne diversos partidos de esquerda da América Latina — inclusive os mais radicais — foi fundado  em 1990 após uma convocação de Lula e Fidel Castro, líder da ditadura cubana.

Pela transparência

Entre as reivindicações dos participantes estão um relatório sobre o pleito e um esclarecimento do ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, sobre a disputa presidencial ocorrida entre Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No Estado de Mato Grosso, uma movimentação ganhou força após 500 caminhões que partiram do municípios Lucas de Rio Verde, Sinop e Nova Motum chegaram a Cuiabá, na capital do Estado. Os automóveis foram recebidos por homens da Polícia Militar — houve uma escolta com os oficiais da segurança e uma intensa movimentação. De acordo com relatos dos manifestantes, os caminhões permanecerão no local pelas próximas duas semanas. A expectativa é de que hoje, após o expediente, alguns destes caminhoneiros encaminhem seus veículos para a capital federal. Nas últimas 72 horas, não houve registro de vias paralisadas em Brasília.

Com CNN

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