Redação JM Notícia
Rumores de guerra e epidemias são avisos do início do fim, enquanto alguns professores religiosos acreditam que os eventos globais do Oriente Médio são cumprimento das profecias, a maioria dos pastores discordam disso.
Um estudo com 1.000 pastores protestantes, realizado entre 20 de agosto de 2019 e 24 de setembro de 2019, pela LifeWay Research descobriu que os líderes da igreja acreditam que os cristãos podem acelerar o retorno de Cristo compartilhando o Evangelho, em vez de apoiar certas mudanças geopolíticas mencionadas em profecia bíblica.
“Embora as Escrituras digam especificamente que não podemos saber o dia ou a hora do retorno de Jesus Cristo, estávamos interessados nas opiniões dos pastores sobre se os cristãos podem ter algum papel em trazer esse retorno mais cedo”, observou Scott McConnell, diretor executivo da LifeWay Research.
Apenas 1 em cada 8 pastores protestantes (12%) acredita que os cristãos podem acelerar a segunda vinda de Jesus, apoiando as mudanças geopolíticas mencionadas na Bíblia, com 5% de concordância total.
Oito em cada 10 pastores (80%) não acredita que seu apoio terá um impacto no momento do retorno de Cristo, incluindo 61% que discordam totalmente.
Curiosamente, em 2013, em meio a crescentes conflitos com a Síria, uma porcentagem maior de americanos acreditava que fazia parte do plano da Bíblia para o fim dos tempos. Um em cada quatro acreditava que um possível ataque dos EUA à Síria poderia levar à Batalha do Armagedom, e um em cada cinco acreditava que o mundo terminaria em sua vida.
Na época, a pesquisa constatou que 32% dos entrevistados concordavam com a afirmação: “Acredito que as batalhas na Síria fazem parte das profecias do livro do Apocalipse”. Quarenta e nove por cento discordaram.
“Quase 1 em cada 3 via o conflito como parte do plano da Bíblia para o fim dos tempos”, disse o estudo da LifeWay Research de 2013 . “Um em cada quatro pensava que um ataque militar dos EUA na Síria poderia levar ao Armagedom, e 1 em cada 5 acreditava que o mundo terminaria em sua vida – incluindo 32% dos evangélicos”.
Porém, no estudo mais recente dos pastores protestantes, “não houve diferença significativa entre os pastores da linha principal e os evangélicos em relação a seus pontos de vista sobre assuntos políticos internacionais que aceleram o retorno de Cristo”, de acordo com a Lifeway.