O apresentador da TV Globo Luciano Huck indicou nesta 2ª feira (21.set.2020) que poderá concorrer à Presidência da República nas Eleições de 2022. Questionado se participaria do pleito, Huck respondeu: “estou aqui”.
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Cotado entre os postulantes ao Palácio do Planalto, o apresentador participou da reunião do Cops (Conselho Político e Social) da Associação Comercial de São Paulo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
No evento, que foi realizado por videoconferência, Huck disse que pretende “mobilizar, liderar e fomentar uma geração”. O empresário destacou a importância de se assumir um papel de protagonismo no debate sobre transformações ambientais, econômicas e sociais.
Apesar de afirmar que atualmente se considera como “cidadão comum”, Huck disse que está se colocando em cena em um momento delicado do país. Declarou que tem “estômago para ouvir opiniões diversas” no debate público.
Ainda fugindo da pauta das eleições de 2022, o apresentador destacou que há pautas mais urgentes neste momento. Citou como exemplo o pleito deste ano, que elegerá prefeitos e vereadores.
Huck instigou os mais jovens a ocuparem cargos na política. Segundo ele, essa convocação geracional pode levar a posições de decisão o que tem de melhor na sociedade. “Só o Estado, que é gerido pela política, tem o poder exponencial de transformação. E a política é gerida pelos políticos”, declarou.
Na visão do empresário e apresentador, a falta de novas lideranças no país deve-se à demonização da política e à não harmonia entre os Três Poderes. A renovação, segundo Huck, poderia levar à retomada do diálogo sem “discursos sectários”.
O apresentador do Caldeirão do Huck também bateu na tecla da sustentabilidade, já que atualmente a visão externa seria de um “extrativismo predador”. Huck acredita que o Brasil pode se tornar uma potência sustentável e ao mesmo tempo agroindustrial. Traria investimentos, disse.
Huck criticou a escalada do desmatamento nos últimos anos e falta de importância depositada no combate às queimadas –problema latente na Amazônia e no Pantanal.
Fonte: O Estado de S. Paulo