Várias lideranças evangélicas comentaram sobre a representação do PT contra a 45ª AGO da CGADB, a maior convenção evangélica do país. Na figura do pastor José Wellington, o evento foi considerado pelo partido de Lula como propaganda eleitoral antecipada.
O pastor Silas Malafaia foi o primeiro a falar sobre a representação feita ao TSE. “Vocês já viram alguém processar Lula, prefeito ou governador do PT porque foi em culto evangélico e recebeu oração? Claro que não”, disse o presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
Para Malafaia, a ação do PT contra o pastor presidente da CGADB é “perseguição” aos evangélicos.
Neste mesmo entendimento, o deputado federal Pastor Marco Feliciano usou a tribuna da Câmara dos Deputados para comentar o assunto. “Eu pensei que a perseguição aos evangélicos só iria começar depois das eleições, ano que vem, caso o partido da oposição que lança Luiz Inácio Lula da Silva ganhasse, porém a perseguição começou antes do esperado”, disse ele.
Feliciano também entende que a ação apresentada no TSE é perseguição aos religiosos que apoiam Bolsonaro. “Eu estive na 45ª AGO da CGADB e não houve nenhum ato ilegal praticado”, completou. “Ao perseguirem o pastor José Wellington, perseguem a todos”, diz.
O ex-senador Magno Malta também falou sobre o assunto, comentou que ele, quando apoiou Lula em 2002, visitou várias igrejas ao lado do petista para “dessatanizá-lo”.
Ainda segundo Malta, Dilma também esteve em eventos evangélicos e subia no púlpito durante seus mandatos. Ele ainda declarou que se dispõe a ser testemunha do pastor José Wellington nesse processo.