Quase 2.500 líderes de igrejas de diferentes denominações na Austrália estão pedindo ao primeiro-ministro Scott Morrison que não implemente “passaportes da vacina” no país.
Eles alertam que a medida criaria “uma sociedade antiética de duas camadas e um apartheid médico”. A proposta de introduzir passaportes de vacinas na sociedade australiana é, para muitos líderes cristãos, “uma proposta insustentável que infligiria consequências terríveis à nação”, relata o Christian Today.
Eles fizeram isso conhecido em uma carta aberta endereçada a Morrison. Escrito por três pastores da Igreja Batista e assinado por líderes religiosos de todo o país.
O primeiro-ministro australiano apoia a proposta do passaporte da vacina, mas o governo federal não a implementou. No entanto, está permitindo que governos estaduais e empresas o implementem, se assim o desejarem.
A carta dos líderes religiosos afirma que “o governo corre o risco de criar uma sociedade antiética de duas camadas”, e eles explicam que “embora algumas pessoas sejam vacinadas com gratidão, outras podem ter motivos para recusar”.
Da mesma forma, acrescenta que: “Os cidadãos livres devem ter o direito de dar o seu consentimento. Principalmente quando a distribuição da vacina foi rotulada como um ‘ensaio clínico’”.