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Líder cristão de Alagoas assume pré-candidatura a deputado federal

O pastor e radialista Ildo Rafael se apresenta como pré-candidato a deputado federal por Alagoas, se tornando um nome forte entre o segmento religioso por conta do seu histórico em defesa dos mais necessitados, da família e dos valores cristãos.

Ildo Rafael está há muitos anos no comando de programas de rádio de muita audiência, prestando serviços aos ouvintes que precisam de medicamentos, alimentação, móveis, cadeiras de roda e outras ajudas negligenciadas pelo Poder Público.

Engajado politicamente, o pastor já esteve como presidente regional do PRONA, partido liderado pelo saudoso Enéas Carneiro, médico conservador que até hoje é lembrado por suas opiniões contundentes.

O líder cristão alagoano está ligado ideologicamente ao atual presidente Jair Bolsonaro e não se envergonha de levantar as mesmas bandeiras. “Sou bolsonarista, conservador, defensor da família e combato ao comunismo”, disse ele.

Esta não é a primeira vez que o pastor e radialista tentará um cargo público. Em 2002, ele disputou para o cargo de senador e teve quase 100 mil votos. Já em 2010, ele tentou como deputado estadual e conquistou mais de 12 mil votos. Faltou pouco para que ele se sentasse em uma das nove cadeiras disponíveis para o Estado de Alagoas na Câmara dos Deputados.

Dessa vez, o pré-candidato conta com o apoio dos alagoanos conservadores que esperam um candidato que realmente os representem e possa defender suas pautas. “Meu lema é Deus, pátria, família e liberdade. Apresento meu nome para representar aqueles que não se curvam ao progressismo e que têm coragem para dizer não a propostas que destroem as famílias”.

Foi exatamente por não concordar com pautas ligadas à esquerda que o radialista Ildo Rafael foi demitido da Rádio Farol FM em abril deste ano. A rádio pertence à família Caldas, do prefeito de Maceió, JHC, que procurou o radialista pedindo para que ele se filiasse ao PSB, mas se negou por não querer ligações com a sigla de esquerda. 

A relação de anos com a rádio e o sucesso do programa Show da Manhã não foram suficientes para impedir a perseguição política. O profissional revelou que não se ligaria a um partido que defende valores contrários aos seus e saiu de cabeça erguida sem abrir mão de suas convicções. 

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