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Laudo confirma que professora morreu de asfixia por estrangulamento

Da Redação JM Notícia

O médico Álvaro Ferreira é o principal suspeito pela morte da professora Danielle Christian

O laudo médico divulgado pela Secretaria de Segurança Pública declara que a professora Danielle Christina morreu de asfixia por estrangulamento. A professora foi encontrada morta em sua casa no dia 18 de dezembro, em Palmas, e o principal suspeito do crime é ex-marido da vítima, o médico Álvaro Ferreira, preso desde a última quinta-feira. 

O crime que chocou a cidade de Palmas ganhou um novo episódio após a Polícia encontrar o suspeito que estava foragido. O médico estava em Anápolis (GO) e foi preso em um cinema da cidade. Os advogados do médico garantem que o casal havia reatado e mostrou um contrato de união estável posterior ao divórcio. 

Contra a prisão, os defensores declaram que o médico não é reincidente na lei Maria da Penha. “Ele não é reincidente na lei Maria da Penha. O que nós queremos deixar claro é que o doutor Álvaro não descumpriu medida protetiva alguma. Isso porque a medida protetiva a qual o processo está vinculado foi extinta em maio de 2017”, afirmou a advogada Laudinéia Lazareno Mota. 

A defesa ainda mostrou um áudio enviado pela professora em novembro do ano passado, onde ela pedia para o médico voltar para casa. “Na idade que você tá Álvaro, você não pode ficar sozinho. Tá cheio de problema, que você tem e você não pode ficar sozinho. Então este é um dos motivos também que você tem que voltar pra cá pra que daí eu cuide de você, entendeu? [sic]” diz o áudio. 

 

Professora foi morta dois dias após denunciar o ex-marido 

O médico Álvaro Ferreira foi preso dois antes do crime, mas foi solto no dia seguinte após audiência de custódia. Foi o advogado da professora quem suspeitou que o pior teria acontecido, pois por diversas vezes tentou contato com sua cliente e ela não atendeu. 

A polícia chegou na residência de Danielle Christina e o corpo estava na cama, de bruços. O laudo da causa da morte corresponde ao mesmo tipo de crime que o médico cometeu quando tentou esganar a vítima no dia que foi preso. 

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