Da redação JM
A ação foi aberta no ano de 2004, e foi causada após a exibição, pela Record, de diversos programas considerados ofensivos à história de religiões africanas.
A ação envolveu a emissora aberta e a extinta Rede Mulher, que pertencia ao Grupo Record. Entre as ofensas estavam quadros como Mistérios, Sessão de Descarrego e Orixás, Caboclos e Guias: Deuses ou Demônios. A informação é da colunista Cristina Padiglione, do jornal Agora São Paulo.
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A ação foi impetrada pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo, com o Centro de Estudos das Relações de Trabalho e da Desigualdade (CEERT) e o Instituto Nacional de Tradição e Cultura Afro Brasileira (Intercab).
No processo, a reivindicação era que a reparação fosse feita dentro da programação, e não da Record News, um canal de notícias e de alcance muito inferior à emissora principal. Procurada, a Record não se manifestou.