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Justiça anula decisões de igreja que proíbe mulheres de pregar no púlpito

A  juíza Thaíssa de Moura Guimarães, da 20ª Vara Cível de Brasília, anulou uma resolução de 2018 da Igreja Presbiteriana Lago Sul, em Brasília (DF), que impedia mulheres de pregar ou falar no púlpito.

Segundo informações do site Brasília Capital, a ata questionada na Justiça pelo pastor Marcelo de Oliveira é a de número 410, oficilizada ‘de forma ilegal’ por um presbitério e uma comissão executiva que se passaram pelo Conselho da Igreja Presbiteriana do Lago Sul.

A esposa do pastor liderava os trabalhos com as mulheres e foi acusada de ser “Jezabel”. Por não proibir a esposa de continuar com seu ministério, o pastor Marcelo foi afastado do cargo e, por isso, entrou com o processo na Justiça.

“Ela não estava atuando em nada na igreja. Ela prega ministério das mulheres. Agora, estou impedido de exercer meu ministério, recebendo um quarto do que eu recebia antes. Afetaram meu orçamento familiar”, reclama o religioso.

Em parte da decisão, a juíza encontrou um problema: duas atas de número 410 foram lavradas. Em tutela de urgência, a magistrada suspendeu não apenas a ata de número 410 e também a de número 420.

O advogado de defesa dos membros afastados, Ivan Leão, irá pedir o retorno dos seus clientes ao Conselho da IPLS e do pastor Marcelo de Oliveira Morais. “O próximo passo agora é restituir os presbíteros à condição de Conselho e o retorno do pastor Marcelo”, disse ele ao Brasília Capital.

 

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