Da redação JM
Lamentavelmente, mais um caso de suicídio envolvendo pessoas que servem na liderança de igreja aconteceu no país e desta vez com uma mulher. Monica Chaves (38) servia ao Senhor como presbítera na igreja Cabana Church, em São José do Rio Preto-SP.
A morte de Mônica gerou uma grande comoção nas redes sociais da cidade onde morava e trabalhava na Obra de Deus. Ela enfrentava um quadro de depressão e, segundo informações, mesmo se tratando com ajuda médica não resistiu ao sofrimento e revolveu tirar a própria vida no último dia 27 de dezembro.
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Ela foi encontrada morta no banheiro de sua casa com uma corda em seu pescoço.
O líder da Igreja Cabana Church comentou a morte de Mônica:
“Sempre que vejo uma notícia de alguém que tirou a própria vida, me dá uma tristeza muito grande, e penso: “poxa, essa pessoa podia ter ouvido falar de Jesus” Só que lamentavelmente essas notícias tem se tornado cada vez mais frequentes, e de pessoas que não só ouviram falar de Jesus, mas também andam com ELE! Isso é triste demais ?Dói além do que se da pra explicar! Hoje a notícia foi dessa serva de Deus que amamos tanto ?! Foi triste vê-la enfrentando essa depressão, foi lindo ver como a igreja e a família verdadeiramente a amaram estando ao lado dela, e foi um choque hoje ver que aquele que só veio pra matar a fez acreditar que essa seria a saída ? Que o Espírito Santo console de forma especial e em nome de Jesus que *todos* nós possamos vigiar, amando mais a vida e amando viver mesmo passando por dias maus“, escreveu o bispo Alex Pontes.
Alerta sobre suicídios
O índice de mortes por suicídio tem crescido demasiadamente e o que chama atenção é a inserção de cristãos neste índice, dentre estes pastores, líderes de ministérios. Durante muito tempo evitou-se por parte da grande mídia , a divulgação de notícias sobre estes casos. Muitos veículos de comunicação em sua linha editorial não abordam o tema, assegurando ser uma medida de cautela para que essas notícias não sirvam de estímulos a outros que estejam com pensamentos suicidas para consumar o ato.
Porém estes últimos anos a questão vem sendo reavaliada e surgiu uma necessidade de uma abordagem mais abrangente. Instituições públicas e privadas, e, a própria sociedade em si têm buscado desenvolver campanhas e ações de alerta e de conscientização acerca do tema. Mas o que leva uma pessoa a tentar contra a própria vida? Os motivos podem ser diversos. Há casos de pessoas bem próximas a alguém que cometeu suicídio que nunca souberam os reais motivos que o levou a praticar tal ato. Se deixaram sinais, estes foram negligenciados. O que é possível notar-se a partir dos casos mais recentes de morte desse gênero, é que a depressão, embora não sendo o único motivo, tem tido uma posição de destaque no desencadeamento de morte por suicídio.
Por muito tempo a depressão foi negligenciada pela sociedade. Muitos atribuíam à “frescura” o que sentia uma pessoa depressiva.
A sociedade cristã, ou, parte dela, considerava a doença apenas pelo prisma espiritual, bem como o ato do suicídio em si. Deparar-se com cristãos no índice de mortes desta forma levaram muitos a repensar seus posicionamentos, e, a tomar medidas de prevenção para o cuidado não apenas do espiritual, como também do físico e emocional de uma pessoa.
Rodolpher Souza, pastor de uma denominação evangélica de Palmas, viveu o que ele caracteriza de “os piores momentos de sua vida” quando no ano de 2014 passou por um processo de depressão que quase o levou a cometer suicídio.
O pastor relata o seu testemunho em um livro recém publicado, intitulado “Eu escolhi Viver”. O livro relata todo o enredo e como foi o desfecho da história, o autor atribui a um milagre o modo como foi curado.
Leia abaixo a matéria:
https://jmnoticia.com.br/2018/12/10/depressao-e-suicidio-e-preciso-falar-disso-alerta-pastor/