Da redação JM
“O problema caríssima @katiabreu, é que em nenhuma outra democracia séria do mundo temos uma política tão esculhambada. Em qualquer democracia séria do mundo, Renan estaria preso, não operando internamente e disputando a presidência do Senado.”, escreveu Hasselmann.
Na mensagem, Kátia Abreu afirmou que é a favor da voto secreto para a escolha do presidente da Câmara e do Senado, que isso já ocorre em todas as democracias do mundo:
“O voto secreto não é p/ proteger o mal feito e sim proteger o eleitor de perseguições caso seu candidato perca. Em todas instâncias e poderes.“, argumentou Kátia.
A polêmica envolvendo o voto secreto chegou até o Supremo Tribunal Federal. Na quarta-feira (09), o presidente Dias Toffoli decidiu que as duas Casas devem realizar a votação secreta.
Renan Calheiros é um dos principais beneficiados com o voto secreto, muitos senadores votam no alagoano, protegidos pelo sigilo.
Kátia Abreu pode apoiar Renan
Em entrevista a O Antagonista, Katia Abreu diz ter ‘simpatia por Renan’
“Minha simpatia, e do Irajá também, é total com o Renan. Não tenho problema com isso, não tenho preconceito. Os alagoanos elegeram o Renan para mais oito anos. Não sou policial, não sou do Ministério Público, não fiz concurso para juíza. Sou senadora. Ele não está condenado. Ele é um cara experiente e tem um raciocínio político muito rápido, que pode inclusive ajudar demais o governo. Renan não é radical.”, respondeu ao ser questionada sobre seu voto.
Críticas
O coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Ministério Público Federal (MPF) em Curitiba, Deltan Dallagnol, afirmou, na noite de quarta-feira, 9, que a votação secreta na eleição da Mesa Diretora no Senado favorece a condução de Renan Calheiros (MDB-AL) à presidência da Casa e dificulta o andamento de projetos de lei contra a corrupção.
“Decisão de Toffoli favorece Renan, o que dificulta a aprovação de leis contra a corrupção, pois a presidência do Senado decide pauta (o que e quando será votado). Diferentemente de juízes em tribunais, senadores são eleitos e têm dever de prestar contas. Sociedade tem direito de saber“, escreveu Dallagnol em sua conta no Twitter.