Da redação
O Exército de Israel matou nesta terça-feira (12) na Faixa de Gaza um líder militar do grupo armado palestino Jihad Islâmica, que respondeu com disparos de cerca de 200 foguetes contra Israel, que deixou pelo menos sete palestinos mortos.
A Jihad Islâmica confirmou a morte do comandante Baha Abu al Ata, e de sua esposa, Asma, depois que o exército israelense anunciou que havia atacado o edifício onde vivia no enclave palestino controlado pelo movimento islamita Hamas.
O episódio faz temer a ocorrência de uma escalada. As sirenes de alarme foram acionadas em várias cidades de Israel, incluindo Tel Aviv, onde escolas e universidades foram fechadas após os lançamentos de foguetes.
+ “Estamos vendo profecias da Bíblia se cumprirem”, diz arqueóloga de Israel
Poucas horas depois, dois palestinos morreram em outros bombardeios israelenses contra a Faixa de Gaza, de acordo com fontes do governo do território.
Em Damasco (Síria), um ataque contra a residência de um líder político da Jihad Islâmica matou seu filho e outra pessoa, informou a agência oficial de notícias síria SANA, que atribuiu o ataque a Israel.
Na Faixa de Gaza, a Jihad Islâmica confirmou a morte do comandante Baha Abu Al-Ata, de 42 anos, depois que o Exército israelense anunciou um ataque contra o edifício em que ele morava.
Vários moradores citaram uma explosão na residência de Abu Al-Ata, no distrito de Shajaiya, ao leste da cidade de Gaza.
As mesquitas locais anunciaram a morte de Al-Ata, pai de cinco filhos, que aderiu à Jihad Islâmica na década de 1990, de acordo com o grupo armado.