Redação JM Notícia
Nos últimos dias foram registradas uma série de ataques a templos da Igreja Universal do Reino de Deus em São Tomé e Príncipe, país africano onde há grande presença da denominação.
O motivo dos ataques é a prisão de um pastor da IURD que foi preso no país vizinho, Costa do Marfim, após uma investigação iniciada em 2018 sobre mensagens de calúnia e agressões que estavam sendo feitas contra a igreja.
Para surpresa de todos, o próprio pastor era o autor das mensagens e por isso, foi condenado em setembro deste ano a um ano de prisão pelos crimes de usurpação de identidade, difamação, mobilização à revolta, entre outros.
Segundo o site Universal.org, a esposa do pastor foi procurar ajuda em São Tomé e Príncipe, dizendo que seu esposo foi preso a mando da denominação. Por conta disto, a população se revoltou contra a igreja e começaram a depredar os prédios.
Em uma dessas manifestações, a polícia local reagiu e um menino de 11 anos foi morto por uma bala perdida.
“Quando soubemos que era o pastor o autor dos crimes, ficamos realmente decepcionados. Jamais esperávamos por isso. Nós não entramos com ação contra nenhum pastor, nós não mandamos prender nenhum pastor. Foi a polícia, a Justiça da Costa do Marfim que investigou, abriu o processo e determinou a prisão dele”, explicou o Bispo Gonçalves da Costa, responsável pelos trabalhos da IURD em países africanos de língua portuguesa.