Da redação JM
“Essa Igreja Católica desaparecerá. Em até 25 anos, desaparecerá. Não mais, as pessoas vão esquecer isso”, declarou Duterte na última segunda-feira.
Falando em um evento público na capital do país, Manila, o líder filipino alertou que a igreja enfrentará seu fim como resultado da série de casos de abuso sexual e corrupção dentro de suas fileiras.
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“As pessoas não esquecem os caminhos do clero católico”, acrescentou.
“Quando eles ficam com tesão, os filhos dos filhos, eles vão atrás de freiras. Se eles são gays, eles vão atrás de garotos jovens. Quem precisa de uma religião assim?”, atacou.
O porta-voz de Duterte, Salvador Panelo, depois esclareceu seus comentários, dizendo que o presidente estava se referindo a “certos homens no pano que violaram seus próprios votos” e não estava atacando a instituição como um todo.
“Eu acho que é uma crítica saudável. Isso ajudará a Igreja Católica a se purificar e a se livrar daqueles que não merecem estar lá”, afirmou ele a repórteres, acrescentando que o discurso de Duterte era sua “opinião”.
Mais de 80% dos filipinos se identificam como católicos romanos, e a igreja continua sendo influente no país.
Os padres católicos irritaram o presidente Duterte, falando contra sua polêmica repressão às drogas.
Duterte, que alegou que ele próprio foi abusado por um padre quando adolescente, repetidamente criticou a igreja. Ele chamou os bispos de “idiotas inúteis” e disse que o clero está “cheio de m****”.