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Igreja alerta fieis para eleição do Conselho Tutelar: “É importante ter pessoas com compromisso com Deus”

Da redação JM

Igreja pede que fieis valorizem eleição e escolham pessoas capazes para a função. “Está nas mãos da própria população zelar pelos direitos de seus futuros cidadãos, escolhendo conselheiros competentes”, disse. Foto: Reprodução

No próximo domingo, 06, o Brasil vai eleger os conselheiros tutelares que vão trabalhar pelos próximos quatro anos em prol dos direitos das crianças e dos adolescentes. Esta será a última etapa de um longo processo seletivo que teve início no mês de abril.

Nesta última semana, os candidatos correm atrás de seus últimos votos em prol de uma vaga no Conselho Tutelar de sua cidade.

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O número de candidatos cristãos (evangélicos e católicos) é alto, pois estes estão constantemente envolvidos em questões de apoio à família e a criança, fato que contribui para uma melhor aceitação diante da comunidade. Inclusive, a participação destes dois segmentos cristãos foi alvo de crítica em sites seculares, que atacaram a participação de evangélicos e católicos no pleito do próximo domingo.

IURD alerta

Sabendo da importância dos conselheiros tutelares na ajuda às crianças e na formação destas na sociedade, a Igreja Universal do Reino de Deus foi, até agora, a única denominação a posicionar-se e convidar os fieis a valorizarem a eleição e dela participarem escolhendo pessoas que tenham compromisso com Deus.

Em 15 de setembro, a igreja publicou em seu site um artigo intitulado “Conselho Tutelar: é nosso dever participar”.

“Talvez nunca na história da humanidade crianças e adolescentes tenham precisado tanto de quem defenda seus direitos, que dia a dia são desrespeitados pela mídia que expõe material inapropriado, pelos maiores de idade que os agridem de alguma forma e até pelas próprias famílias que não suprem suas necessidades básicas”, diz a Universal.

O texto exorta os fiéis a votar em candidatos “que, acima de tudo, tenham compromisso com Deus”.

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Confira na íntegra:

Existe um órgão destinado a garantir os direitos da criança e do adolescente – principalmente os mais vulneráveis – em todas as cidades do Brasil: o Conselho Tutelar. A eleição dos conselheiros que lutarão pela defesa dos jovens brasileiros acontecerá em 6 de outubro em todo o País.

Muitos até já ouviram falar no Conselho Tutelar, mas sabem realmente o que ele faz? Alguma vez já elegeram seus integrantes?

O Conselho Tutelar foi lançado oficialmente em 1990 com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Cada município brasileiro tem pelo menos um Conselho, formado por cinco conselheiros, eleitos pela comunidade para um mandato de quatro anos. De acordo com o tamanho da cidade e o número de habitantes, pode haver mais de um Conselho para suas regiões. São Paulo, a maior cidade do País, por exemplo, possui 52 Conselhos Tutelares.

O órgão representa a sociedade contra qualquer ação ou omissão do Estado ou dos responsáveis legais pela criança ou adolescente que resulte em violação dos direitos previstos no ECA. Por exemplo: se uma criança está sujeita a maus-tratos evidentes (violência física, psicológica e sexual, negligência, abandono, etc.), o Conselho pode ser acionado ao receber a denúncia.

Ele também pode receber a informação de que uma escola se negou a fazer a matrícula de um menor ou de que algum posto de saúde não o atendeu devidamente (ou não dispõe dos medicamentos ou profissionais necessários) e os casos serão analisados pelo órgão. Qualquer tipo de desrespeito pode ser denunciado, seja por parte uma pessoa, seja cometido por uma instituição – ou até por meio do próprio poder público local .

Entre as atribuições do Conselho estão:

– Aconselhar pais, responsáveis e educadores;

– Requerer serviços públicos nas áreas de educação, saúde, serviço social, previdência social, trabalho e segurança;

– Registrar as denúncias de violação dos direitos das crianças e dos adolescentes;

– Encaminhar as denúncias ao Ministério Público;

– Contribuir com o poder público na elaboração de propostas orçamentárias para atendimento aos direitos da criança e do adolescente.

O Conselho Tutelar não aplica medidas judiciais. Nesses casos, o órgão encaminha a denúncia às autoridades competentes (polícia, Ministério Público, etc.).

Qualquer brasileiro cadastrado como eleitor pode votar, levando para isso documento oficial com foto (carteira de identidade, CNH) e o título de eleitor (vale também uma certidão do Tribunal Regional Eleitoral ou comprovante de votação).

O eleitor pode conhecer os candidatos, suas realizações e propostas nos sites das prefeituras de todo o País.

Além de eleger os conselheiros, qualquer cidadão que preencha os requisitos necessários pode se candidatar como conselheiro e zelar pelas crianças e adolescentes de sua comunidade. Para isso, é necessário ter mais de 21 anos, idoneidade e morar na cidade há mais de cinco anos. Alguns municípios podem exigir mais requisitos, como curso superior completo, por exemplo. O prazo para apresentar a candidatura para este ano já terminou.

Talvez nunca na história da humanidade crianças e adolescentes tenham precisado tanto de quem defenda seus direitos, que dia a dia são desrespeitados pela mídia que expõe material inapropriado, pelos maiores de idade que os agridem de alguma forma e até pelas próprias famílias que não suprem suas necessidades básicas (educação, segurança, alimentação, saúde e outras). Por isso, está nas mãos da própria população zelar pelos direitos de seus futuros cidadãos, escolhendo conselheiros competentes. É importante ter pessoas com valores e princípios e que, acima de tudo, tenham compromisso com Deus.

Por isso, não deixe de votar nos candidatos que possam representar e defender as crianças e os adolescentes de todo o País com ética, responsabilidade e, principalmente, com o respeito que eles merecem. Informe-se e participe.


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