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Governo petista estatizou escola evangélica e gera trastorno para a igreja no Acre; entenda

Da Redação JM

Escola presbiteriana foi estatizada no governo do petista Jorge Viana. Foto: Reprodução

A igreja Presbiteriana de Cruzeiro do Sul quer a anulação de um decreto de 2003, assinado pelo então governador do Acre Jorge Viana (PT), que tornou pública a escola de mesmo nome, fundada pela igreja há quase três décadas.

Em 1997, a escola foi conveniada ao governo do estado para oferecer o ensino gratuito. De acordo com o líder da igreja, pastor Joaquim Barbosa, apenas em 2016, os membros da igreja souberam do decreto assinado 13 anos antes. Desde então, o Conselho da escola vem tentando reverter a situação.

“Há três anos estamos tentando resolver esse problema e até agora nada. Queremos regularizar nossa escola conforme as leis. O decreto emitido em 2003 pelo governo petista, declara que todas as escolas conveniadas foram transformadas em escola pública”, lamentou o religioso.

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O coordenador regional de Educação, Charles André, diz que a igreja apresentou documentos à secretaria de Educação manifestando o interesse de não mais funcionar como escola pública.

“No documento, a igreja apresenta alguns pontos que estão sendo analisados pela secretaria. Entre eles, questiona o decreto que transformou a escola em pública. Encaminhamos o documento para Rio Branco, está sendo analisado pelos setores competentes e, assim que tivermos uma resposta, encaminharemos ao Conselho da Igreja. Estamos aguardando esse parecer superior”, informou André.

Parceria com faculdade

O Conselho da Igreja Presbiteriana explica que quer a anulação do decreto para que possam firmar uma parceria com uma instituição de ensino superior privada e confessional. A ideia é ofertar além do ensino fundamental, o ensino médio e manter a gratuidade para os estudantes. A escola atende atualmente 600 alunos.

“A atual gestão diz que o processo é irreversível que não pode voltar atrás. A escola é de propriedade da igreja e tem liberdade de fazer convênio ou não, conforme nosso interesse. Isso nos foi privado com essa decisão. O conselho decidiu regularizar essa situação, pois está trazendo uma anomalia para a escola. Se isso não for possível há possibilidade de voltar a ser particular com cobrança de mensalidades. Mas nosso objetivo é uma tríplice parceria entre igreja, o estado e a faculdade Mackenzie”, esclareceu Barbosa.

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