O governo vai dividir em três grupos os beneficiários do pagamento do ‘coronavoucher’:
1) pessoas que já estão no cadastro único do governo como beneficiários de programas sociais (à exceção do Bolsa Família)
2) beneficiários do Bolsa Família
3) trabalhadores informais.
O valor do benefício é de R$ 600.
O primeiro grupo – aqueles inseridos no Cadastro Único exceto os do Bolsa Família – devem começar a receber o coronavoucher nesta semana. A data ainda está sendo fechada, mas o governo prevê que seja até sexta-feira. São cerca de 10 milhões de pessoas.
O segundo grupo é o das pessoas que estão cadastradas no Bolsa Família. As que recebem o benefício e preenchem os requisitos do coronavoucher receberão os dois valores na mesma data que já recebem o Bolsa Família.
O pagamento, portanto, seguirá o cronograma normal do Bolsa e será feito a partir do dia 16 (O Bolsa Família tem o pagamento dividido em diversos dias). Aqui são 12 milhões de pessoas.
O terceiro grupo é o dos autônomos. Como não há um cadastro específico para eles, o governo vai lançar um aplicativo nesta semana para que eles se cadastrem. O governo então irá analisar se eles preenchem os requisitos. Seus dados serão encaminhados, por exemplo, à Receita Federal e ao Dataprev, o sistema de dados da Previdência.
Depois serão devolvidos para que a Caixa Econômica Federal possa fazer o pagamento. A própria Caixa calcula que demorará 48 horas para fazer o pagamento após receber o aval da Dataprev. Esse é o a maior grupo, com cerca de 30 milhões de pessoas.
O governo, porém, não tem ainda uma data para esses pagamentos. Uma reunião com integrantes do Ministério da Cidadania e da Caixa deve ser realizada nas próximas horas para tratar do assunto. A ideia, porém, é que os pagamentos desse grupo comecem a ser feitos antes do dia 16.
A ideia de lançar um aplicativo e de aventar os pagamentos em subgrupos foi revelada pela CNN na semana passada, bem como a preocupação do governo com o incremento de beneficiários.