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Governo Bolsonaro: extrema pobreza no Brasil atinge mínima histórica após 40 anos

Sob o comando do Governo Bolsonaro, a parcela da população em extrema pobreza no Brasil em 2020 foi a menor desde 1981, início da série histórica do relatório que apresenta os dados, produzido pelo Banco Mundial. No mesmo ano, o Brasil foi o país da América Latina que apresentou maior redução na taxa.

Em setembro deste ano, o Banco Mundial passou a considerar em situação de extrema pobreza as pessoas que ganham até US$ 2,15 por dia, cerca de R$ 10,90.

Em 2019, 5,39% da população brasileira vivia em extrema pobreza, no total de 11,37 milhões de pessoas. No ano seguinte, a taxa caiu para 1,95% da população, total de 4,14 milhões de pessoas em extrema pobreza, ou seja, 7,23 milhões de pessoas saíram dessa situação.

No mesmo ano da queda na taxa, em meio à crise da pandemia da covid-19, foi criado o Auxílio Emergencial, que expandiu o benefício de transferência de renda do governo para mais pessoas, além de aumentar o valor mensal. O programa deu origem ao Auxílio Brasil, que substituiu o Bolsa Família.

A mínima histórica mais recente da taxa de extrema pobreza foi em 2014, quando 3,33% da população vivia com até R$ 10,90 por dia. Desde então a taxa cresceu todos os anos, após um período de 11 anos de constantes quedas, desde 2004.

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2022

Aextrema pobreza no Brasil será reduzida em 24% até o final de 2022. É o que indica o estudo “Expansão do Programa Auxílio Brasil: Uma reflexão Preliminar”, realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e divulgado nessa quarta-feira (17). A pesquisa aponta ainda que o Auxílio Emergencial teve papel estratégico para a redução dos efeitos sociais e econômicos da pandemia de Covid-19, além de conectar o programa com indicadores de melhoria do mercado formal de trabalho.

Esses dados vão na contramão dos demais países, onde a expectativa é de aumento da extrema pobreza em 15%, segundo estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU).

Auxílio Brasil em números

Segundo o Ipea, foram gerados, em média, 365 novos empregos formais para cada mil famílias incluídas no Auxílio Brasil.

 

Levando em conta o histórico do Auxílio Brasil, implementado em novembro de 2021, são mais de 7,1 milhões de famílias adicionadas ao longo dos últimos dez meses. Somente de julho a agosto, mais de 2,2 milhões de famílias  foram incluídas no programa.

O reajuste do valor para R$ 600, que começou a ser pago em agosto, não foi considerado pelo estudo. O Ipea diz que o incremento tem possibilitado ganhos no poder de compra que podem chegar a 116% com o piso de R$600.

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