Da redação JM
A cantora e deputada federal Flordelis (PSD-RJ) , que perdeu o marido Anderson do Carmo assassinado a tiros neste domingo (16), falou na manhã deste sábado (22) sobre sua vida após a tragédia que abalou sua família e tem sido acompanhada por todo o país.
“Deus me fortalece. Por isso, não perco a fé. Canto em silêncio uma das músicas que sempre me deu muita força: “Volta por Cima” ”Quem impedirá o agir de Deus?””, escreveu a cantora em um post no Instagram.
Um filho do casal acusa Flordelis e 3 irmãs de ter ligação com morte de pastor.
Flordelis desabafa e diz que “a dor é enorme, pela perda e pelas calúnias e notícias confusas que a cada minuto, cada minuto mesmo, brotam sabe-se lá de onde“.
A deputada federal Flordelis disse, neste sábado (22), que irá à Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) para prestar depoimento sobre a morte do pastor Anderson do Carmo na próxima segunda-feira (24).
“Embora, como parlamentar, a deputada tenha a prerrogativa de escolher o dia e o local do depoimento, ela decidiu aceitar o convite nos termos formulados pela polícia, porque tem o interesse de colaborar com as investigações”, esclareceu, por meio de nota, a assessoria de Flordelis.
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De acordo com a assessoria, a deputada prestará esclarecimentos como testemunha da morte do marido. Nesta sexta (21), a delegada Bárbara Lomba disse que todas as pessoas que estavam na residência da família na hora do crime são consideradas suspeitas e serão ouvidas.
Confira a postagem:
Faz uma semana que perdi meu marido.
Quem conheceu a minha vida com ele imagina a falta que ele me faz e pode imaginar o quanto estou atordoada. Mas, sou forte. Deus me fortalece. Por isso, não perco a fé. Canto em silêncio uma das músicas que sempre me deu muita força: “Volta por Cima” ”Quem impedirá o agir de Deus?”.
Deus tem me dado forças. Vejo isso no olhar dos meus meninos e das minhas meninas, minhas filhas e meus filhos, frutos da minha uma dedicação férrea à vontade de fazê-los felizes.
A semana me passou a ideia de que o tempo parou. A dor é enorme, pela perda e pelas calúnias e notícias confusas que a cada minuto, cada minuto mesmo, brotam sabe-se lá de onde. Já falaram ter sido um crime passional, já disseram ser um crime por dinheiro, já incluíram a infidelidade.
Acusam meus meninos, mas eu tenho esperança dos acusadores estarem errados e quero muito confiar na Justiça.
É uma dor, às vezes, insuportável. O crime aconteceu na nossa casa e isso me faz reviver aquele momento trágico cada minuto em que estou presente.
A imprensa não me deixa em paz.
Na segunda-feira, serei ouvida pela polícia. O primeiro depoimento como manda a lei. Já fiz isso várias vezes. A primeira, poucas horas após o crime. Sem direito ao luto.
Na terça-feira, à tarde, falarei com a imprensa . Um calvário necessário, para ver se consigo aplacar as insinuações, as dúvidas que criam versões desencontradas. Quem sabe, conseguirei?
Peço as orações, mesmo daqueles que sem conhecer a história me condenam e condenam meus filhos. A todos os que acreditam em Deus, eu peço as orações para que se faça Justiça.