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Fama de “pai do kit gay” pode afastar ainda mais o eleitor de Haddad

Da Redação JM Notícia

Jair Bolsonaro tem em sua sala na Câmara um adesivo que diz que Haddad é o “candidato do kit gay”

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) tem sofrido a rejeição dos eleitores de Lula como vemos as recentes pesquisas de intenções de voto divulgadas essa semana.

Pelo Ibope, Lula teria 37% dos votos. Em um cenário sem o ex-presidente, tendo seu vice, Haddad, como o candidato, o PT teria apenas 4% das intenções de voto.

Se o Tribunal Superior Eleitoral confirmar que Lula está inelegível e Haddad se tornar o candidato, além de ganhar a confiança entre os petistas, o Haddad terá que se esforçar para apagar um dos seus projetos enquanto ministro da Educação: o kit gay que seria distribuído nas escolas públicas.

O material didático do programa “Escola Sem Hofobia” foi criado durante a gestão de Haddad entre os anos de 2005 e 2012, gerando grande polêmica em todo o país.

Entre as partes mais criticadas do projeto estava o filme de uma mulher trans que exigia o direito de usar o banheiro feminino. Em outro material, ensinava-se para as crianças que uma pessoa bissexual tem mais chances de conseguir parceiros por poder se relacionar com meninos e meninas.

Um dos maiores críticos do projeto foi o deputado Jair Bolsonaro que hoje é pré-candidato à Presidência e poderá disputar o cargo com Haddad, que é vice na chapa do ex-presidente Lula. Com Lula inelegível, Haddad poderá se tornar o candidato oficial do PT.
Bolsonaro promete não se esquecer que o kit gay foi fruto da gestão do ministro petista.

Foi, aliás, por se colocar contra esse material que o parlamentar se tornou inimigo da comunidade gay e ganhou a fama de “homofóbico”. Quando é questionado sobre o assunto, Bolsonaro sempre esclarece que não é contra os homossexuais, mais sim ao estímulo da sexualidade em crianças da pré-escola.

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