Na manhã desta sexta-feira (6), o JM Notícia participou da coletiva de imprensa com o pré-candidato à Presidência da República pelo PROS, Pablo Marçal, que conversou com jornalistas sobre seus planos de governo.
O empresário e coach destacou vários pontos importantes, como economia, ações sociais, tecnologia, direito das mulheres e muito mais.
Questionamos o pré-candidato sobre as parcerias políticas, essencial para garantir a governabilidade e ele respondeu que tem apoio de muitas siglas. “Ninguém governa sozinho, você precisa de pelo menos cinco bons partidos”, disse ele. “Já tenho articulado com 12, quando minha candidatura começar a crescer, vocês vão conhecer esses partidos”, disse ele.
Outra pergunta que fizemos foi sobre o voto dos evangélicos, público que representa mais de 30% da população brasileira e quem tem sido disputado pelos pré-candidatos.
Pablo Marçal, que é evangélico, disse que não vai precisar focar neste público “porque o cristão se reconhece pela fala”.
“Essa semana comecei a ver alguém falando da Bíblia”, ironizou ele sobre algum pré-candidato. Aliás, Marçal, resolveu adotar uma estratégia política de não citar o nome de seus adversários, por isso ele não disse qual pré-candidato andou citando a Palavra de Deus.
Ainda sobre este público tão disputado, ele declara que é importante dizer que os evangélicos não votam em bloco. “Se fosse assim, todas as grandes denominações teriam um deputado federal”, disse. “Todo mundo acha que o evangélico, o cristão, vota segundo o pastor ou padre, mas isso não é verdade. Eles não votam naquilo que o pastor fala. Mas uma coisa é verdade, eles votam em consenso para ser ‘anti’ alguma coisa. Se alguém pregar ‘somos contra o fulano’, daí sim… Mas se você falar vote no fulano, eles não obedecem porque são livres”.
Campanha do “destrave”
Pablo Marçal usa palavras de automotivação que são famosas em seus cursos e palestras de coach e uma delas é “destrave”.
Ele promete, por exemplo, incentivar o “destravar” criativo dos empresários brasileiros para a criação de produtos tecnológicos que serão essenciais nos próximos anos, como placas de energia solar, computadores e muito mais.
“Estou repensando o meu consumo”, disse ele ao afirmar que sente falta de marcas de luxo brasileira citando o exemplo do relógio que usava, um Rolex avaliado em R$ 100 mil. “Por que não temos uma empresa de relógio desse valor que seja nacional? Por que não valorizamos as nossas empresas?”, questionou.
“Eu serei a pessoa que mais vai incentivar as pessoas a serem criativas”, completou ele após listar algumas iniciativas que julga ser importantes para o desenvolvimento econômico do país.