Da redação
O motorista, que trabalhou com Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, é investigado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), do Ministério da Fazenda, por movimentação atípica de R$ 1,2 milhão de reais.
“Eu sou um cara de negócios. Faço dinheiro. Compro, revendo, compro, revendo, compro carro, revendo carro. Sempre fui assim. Gosto muito de comprar carro de seguradora. Na minha época lá atrás, comprava um carrinho, mandava arrumar, revendia…”, disse ele, que declarou ter renda mensal entre 23.000 e 24.000 reais.
Queiroz faltou em dois depoimentos agendados no Ministério Público do Rio de Janeiro. Segundo sua defesa, ele foi internado em um hospital para procedimento invasivo.
Entre as movimentações vistas como suspeitas pelo Coaf está um cheque de 24 000 reais para Michelle Bolsonaro, futura primeira-dama. O presidente eleito explicou que o montante correspondia a parte do pagamento de uma dívida de 40 000 reais que Queiroz tinha com ele e que o valor não foi declarado no Imposto de Renda. Sobre isso, Queiroz reafirmou ao SBT que depositou dez cheques de 4 000 reais cada um para Michelle, a fim de pagar a dívida.
Flávio Bolsonaro diz que não fez “nada de errado” e que Fabrício Queiroz deu uma explicação “bastante plausível” para as transações apontadas pelo Coaf. VEJA revelou que sete servidores que passaram pelo gabinete de Flávio repassaram 116 556 reais a Queiroz.
É a primeira vez que Queiroz fala publicamente sobre o caso das movimentações atípicas identificadas pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) desde que o caso veio à tona, em 6 de dezembro, na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
Assista à íntegra da entrevista:
Com informações VEJA