Comer sem lavar as mãos, tocar em leprosos, cuspir no chão e fazer lama e passá-la no olho do cego, confrontar a avareza e hipocrisia da cúpula religiosa, descer o chicote nos cambistas e vendedores de animais que ficavam na porta do templo como o intuito de “facilitar” a vida dos adoradores, repreender um anfitrião que o recebera para um jantar porque não lhe dera um beijo e nem água para que lavasse os seus pés, oferecer-se para comer na casa de um baixinho que está em cima de uma árvore sem nunca ter estado com ele antes, comer pães e peixes assados sobre pedra na praia do mar da Galiléia, (o pão ficava cheio de cinzas e certamente tinha uns grãos de areia por ali) e o pior de tudo ele manda seus discípulos limpar leprosos, curar enfermos, expulsar demônios, ressuscitar mortos garantindo-lhes que lhes havia dado poder para tal, e que eles poderiam pisar serpentes e escorpiões e ainda chegou ao ponto de dizer que se bebessem alguma coisa mortífera não lhes causaria dano algum.
Ele disse que não devemos temer que os que podem matar o nosso corpo, pois não podem fazer mais nada além disto, e pra terminar a piração ele se entrega para ser crucificado em favor dos seus inimigos retirando deles a ofensa do pecado. É, em tempo de coronavírus, este Jesus não é muito palatável, não é nenhum pouco politicamente correto e nem nos manda ficar em casa com medo da lepra.
Você acha que mataram Jesus por quê? As ideias dele não cabiam na caixa do medo, da prudência, da sofisticação e do impossível.
Sou loucamente apaixonado por este Jesus que confronta meus medos e exige de mim coragem para fazer dele a minha única segurança.
Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.
1 Coríntios 1:25
Soli Deo Glória
Abraço, Ildésio Luís Alves