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“Essa cobrança absurda precisa parar”, reivindica Vanda Monteiro durante audiência sobre a BRK

Da redação

A deputada questionou ao representante da empresa o porquê preços tão absurdos e que não são compatíveis com a realidade dos consumidores do Tocantins

A audiência pública que discutiu a cobrança das contas de água e a tarifa de esgoto no Tocantins, praticadas pela BRK Ambiental, aconteceu na tarde desta quinta-feira, 17, na Assembleia Legislativa.

O plenário da Casa estava tomado de pessoas que vieram até a Assembleia para reivindicar um cobrança mais justa. Seu Antônio, que mora na região norte de Palmas, é um exemplo de consumidor insatisfeito com os serviços da BRK. O morador contou que paga R$ 200 mensalmente.

 “Tenho salário mínimo, preciso arcar com saúde, moradia, alimentação e transporte. Essa conta é cara demais para eu dar conta de pagar”.

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 A deputada Vanda Monteiro questionou ao representante da empresa o porquê preços tão absurdos e que não são compatíveis com a realidade dos consumidores do Tocantins. “Essa taxa mínima é absurda e ela deve parar. O consumidor deve pagar apenas pelo que consumiu. Vamos recorrer a todas as instâncias até vencer essa batalha”, protestou a parlamentar.

A parlamentar ainda trouxe para a Assembleia o exemplo de um morador da região sul de Palmas que foi surpreendido com uma conta no valor de R$ 13 mil.

Essa cobrança precisa parar, disparou Vanda Monteiro.

Fora BRK

Indignado com as altas cobranças praticadas pela BRK, Cirley Gonçalves, é morador da região sul de Palmas e um dos idealizadores do movimento “Fora BRK”, que pede a saída da prestadora de serviço em Palmas. Cirley explicou que o movimento já recolheu milhares de assinaturas e o abaixo- assinado, que solicita o cancelamento da concessão com a empresa, será encaminhado para órgãos como o Ministério Público, Defensoria, além da Câmara de Vereadores e Assembleia Legislativa.

“Essa é uma vontade da comunidade e os poderes precisam atender o que o cidadão está pedindo. Queremos pagar o justo e sermos melhores atendidos. A BRK não atende as necessidades da nossa gente e é absurdo a escravidão financeira que ela nos decretou”, reclamou.

Ao final do discurso a deputada estadual solicitou que as prefeituras municipais, atendidas pela BRK, tomem uma atitude positiva em prol do cidadão com o encaminhamento de projetos de lei que reduzam as tarifas praticadas. 

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