JM NOTÍCIA

Entidade islâmica quer prender pastor e ameaça censurar sites cristãos

O grupo diz agir em interesse nacional, já que busca “deter a cultura de ódio e intolerância” existente neste país. Foto: Estudos Nacionais

O pastor Martinez, do Centro Apologético Cristão de Pesquisa (CACP), está sendo acusado formalmente de “intolerância religiosa e incitação ao ódio” por um grupo islâmico devido artigos de cunho teológico sobre o caráter violento do Islã, no Alcorão. Segundo Martinez, o objetivo não é indenizatório, mas punitivo. “Eles querem me prender”, garantiu o pastor.

Em vídeo público (http://www.cacp.org.br/a-perseguicao-do-islamismo-ao-cacp/), o Pr. João Flávio Martinez, presidente do CACP, declara que teve de ir à Polícia Federal para prestar esclarecimento e que a ameaça legal da FEPAL pode colocá-lo na cadeia.

Federação Árabe Palestina do Brasil (FEPAL), autora da ação, cita ainda dois sites brasileiros que estariam na mira da entidade: o icatolica.com e o conservadorismodobrasil.com.br.

“Não há islamofobia da nossa parte. O que nós denunciamos é a cristofobia deles. É o crime que eles fazem”, diz o pastor no vídeo disponibilizado pelo CACP.

O pastor foi notificado e compareceu à sede da Polícia Federal, mas ainda não teve acesso total aos autos do processo, que foi protocolado na Procuradoria Regional da República da 4ª Região (PRR4), em Porto Alegre. O processo foi informado pelo próprio site da entidade islâmica.

Os autores da ação são da Federação Árabe Palestina do Brasil (FEPAL), que além de acusar o pastor evangélico de crimes como discriminação e intolerância religiosa, ameaça também outros sites cristãos e conservadores, denunciando um caráter também ideológico. Além disso, a entidade tem desempenhado intenso ativismo jurídico.

A FEPAL diz ter citado no processo outros dois sites, o icatolica.com e o conservadorismodobrasil.com.br, indicando que estão na mira da entidade, próximos alvos a serem perseguidos e censurados. O grupo diz agir em interesse nacional, já que busca “deter a cultura de ódio e intolerância” existente neste país.

(Com Estudos Nacionais/Cristian Derosa)

Sair da versão mobile