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Em resolução, PT impõe ordem de combater Bolsonaro com atos pela educação e greve

Da redação

Greves e manifestações são táticas da esquerda para desestabilizar o governo Bolsonaro. Foto: Ilustrativa

Cidades brasileiras registraram nesta quinta-feira (30) protestos em defesa da educação. Até por volta de 12h30, ao menos 54 cidades de 18 estados e do Distrito Federal haviam tido manifestações supostamente pela educação. Tudo isso tem um propósito.

A resolução publicada pela Executiva Nacional do PT nesta terça-feira (28), determina as estratégias de oposição ao governo. O documento deixa claro que a ordem é combater o presidente por meio de protestos nas ruas e mobilizações por greves gerais, informa Estudos Nacionais.

“O PT se empenhará na construção da unidade das forças populares e democráticas, para superar o governo da destruição e construir uma alternativa para o Brasil”, traz resolução. O documento confirma que o interesse das manifestações e greves gerais marcadas para todo o país fazem parte de uma investida que tem o governo Bolsonaro e sua base de sustentação como único alvo.

No texto, o partido classifica a população presente nas manifestações do dia 26 como “tropa de choque” de Bolsonaro, que seriam “contra a democracia, a Constituição e o estado de direito; a favor da intervenção militar e do estado policial”. Ao mesmo tempo, criticou a grande mídia por “maquiar” a motivação dos protestos como se fossem a favor de reformas, aparentemente escondendo as motivações de fundo, que seriam autoritárias.

SÃO LUÍS, 6h30: Manifestantes se reúnem na entrada da Ufma nesta quinta-feira (30). — Foto: Reprodução/ TV Mirante

O PT opõe à manifestação do dia 26, os atos do dia 18 de maio, em favor da educação, considerados de verdadeira e autêntica representação dos “reais anseios da população”.

O documento relata uma conspiração montada por “poderosos” e “interesses externos” no sentido de impedir que Lula se candidatasse em 2018.

“A prisão do companheiro Lula foi o amálgama dessa coalizão, que perpassou a maioria conservadora do Congresso, as instâncias do Judiciário e o bloco da mídia comandado pela Globo, valendo-se da indústria de mentiras nas redes sociais inspirada e patrocinada por agentes externos”.

O texto termina repetindo o slogan de que não há saída para o Brasil sem “Lula livre”.

(Com Estudos Nacionais)

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