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Em prestação de contas da Saúde Vereador Erivelton defende o SUS e reclama da falta de testagem para Covid-19

Erivelton, que é membro da Frente Parlamentar de Enfrentamento a Covid-19, contou que foram realizadas reuniões virtuais, porém a Secretária de Saúde não compareceu a nenhuma ou apresentou informações solicitadas.

Durante audiência pública para prestação de contas da Secretaria Municipal de Saúde, referente ao 1º Quadrimestre de 2020, realizada na manhã de terça-feira, 30, o vereador Erivelton Santos (PV) questionou a falta de informações sobre medidas de combate ao coronavírus, à Casa de Leis. Erivelton, que é membro da Frente Parlamentar de Enfrentamento a Covid-19, contou que foram realizadas reuniões virtuais, porém a Secretária de Saúde não compareceu a nenhuma ou apresentou informações solicitadas.

O vereador disponibilizou ao secretário da Pasta, Daniel Borini, o relatório construído junto aos membros da Frente Parlamentar, com dados coletados através de visitas nas Unidades de Saúde e informações de usuários do SUS e funcionários, sobre as medidas de combate à pandemia e falta de equipamentos nos locais. Além disso, o parlamentar explicou que várias vezes tentaram discutir os recursos públicos da saúde, sem resposta positiva ou diálogo.

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Erivelton relatou que encaminhou ofício autorizando a gestão utilizar todo o recurso de suas emendas parlamentares para as áreas da saúde e assistência social, o que totaliza o valor de R$ 614 mil, para aquisição de cestas básicas para as famílias carentes. “Sabemos que a pandemia é um assunto muito complexo, porém, nós parlamentares, devemos ser informados com precisão do que está acontecendo e dos gastos do erário. Esta Casa representa a voz do povo e nosso papel é fiscalizar e apontar críticas e soluções para os problemas da sociedade”, garantiu.  

Após questionar informações sobre a aplicação dos recursos públicos, o vereador cobrou esclarecimentos sobre medidas adotadas para evitar o alastramento da contaminação dos servidores da saúde e a instalação de uma Unidade Básica provisória no setor Taquari para atender a região. “O Taquari comporta mais de 22 mil moradores, que contam apenas com uma Unidade de Saúde. Essa é uma demanda antiga da população, e solicitamos que a gestão alugue um prédio para atender a população nesse momento de crise, sendo que já passam de 40 casos de contaminação no setor”, relatou.

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