Da Redação JM Notícia
Durante uma sabatina feita por líderes evangélicos em Belo Horizonte (MG) na semana passada a candidata à Presidência da República Marina Silva (Rede) confirmou que pretende fazer plebiscitos para decidir sobre a legalização do aborto e das drogas, caso seja eleita.
O encontro fechado serviu para que as lideranças ouvissem os primeiros cinco candidatos que estao melhor posicionados nas pesquisas de intenção de voto. Porém, apenas Marina Silva, Geraldo Alckmin e Jair Bolsonaro aceitaram o convite.
Em sua participação, a ex-senadora mostrou que pretende deixar suas crenças pessoais longe da política. “Defendi o que defendo desde 2010, de que existem formas reconhecidas na lei brasileira, mas se for ampliar [o aborto], que se faça um plebiscito. Sobre as drogas, tenho posição de conhecimento público, que se faça um ascultamento da sociedade, como ocorre na maioria dos países do mundo”, declarou ela à imprensa.
Os evangélicos são contrários ao aborto, um tema polêmico nas sociedades mas que não ganha muitas interpretações dentro do mundo religioso. Por acreditar que a vida começa na concepção, os religiosos entendem que a interrupção da gravidez é um crime.
O assunto sempre é decisivo para os eleitores evangélicos que hoje representam 30% da população brasileira.
A legalização das drogas também é condenada pelo grupo que representa a grande maioria das entidades que investem na recuperação de dependentes químicos extendendo o atendimento às famílias que sofrem com os problemas gerados pelas drogas.