Uma audiência pública na Câmara dos Deputados na última semana se tornou palco de polêmica e indignação por parte de ativistas quando o deputado Eli Borges (PL-TO) chamou a deputada transexual Duda Salabert (PDT-MG) de ‘senhor’ durante um debate sobre o casamento homoafetivo. Duda Salabert, a primeira mulher trans eleita na Câmara dos Deputados, defendeu a manutenção do contrato civil vigente que permite a união homoafetiva, enquanto Eli Borges expressou sua oposição, argumentando que o casamento civil homoafetivo não está na Constituição e, portanto, não deveria ser permitido.
A provocação de Eli Borges causou uma reação imediata da plateia de ativistas presentes, composta principalmente por apoiadores do casamento homoafetivo, que expressaram sua indignação com gritos e vaias. O deputado, por sua vez, insistiu na sua posição e tentou corrigir seu discurso, provocando ainda mais a plateia presente.
O debate ocorreu em meio à discussão sobre um projeto de lei que busca proibir o casamento homoafetivo, apesar de uma decisão unânime do Supremo Tribunal Federal (STF) em 2011 que garantiu o casamento civil para todas as pessoas. O requerimento para a audiência pública foi apresentado pelo deputado pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ), que busca adiar a aprovação do projeto.
A polêmica levantou discussões sobre respeito, inclusão e direitos civis, enfatizando a importância do diálogo e do entendimento mútuo no cenário político atual.
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