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Divórcios registraram número recorde em 2021

Segundo dados do Colégio Notarial do Brasil, que reúne os tabelionatos de notas do país, mais de 80 mil casais se divorciaram nos cartórios do Brasil em 2021 – um número recorde. Os dados não incluem os divórcios judiciais.

De janeiro a dezembro, foram 80.573 divórcios, uma alta de 4% em relação aos 77.531 registrados em 2020 e o maior número da série iniciada em 2007 (quando foram anotados 22.195 divórcios nos cartórios).

Divórcios por estado

 
AC 186 236 27%
AL 295 280 −5%
AM 791 885 12%
AP 75 100 33%
BA 2 170 2 513 16%
CE 2 443 2 433 0%
DF 1 850 2 583 40%
ES 2 569 2 879 12%
GO 4 967 4 485 −10%
MA 1 503 1 567 4%
MG 7 955 8 025 1%
MS 980 899 −8%
MT 1 339 1 480 11%
PA 1 352 1 340 −1%
PB 728 771 6%
PE 1 425 1 798 26%
PI 437 513 17%
PR 9 643 9 501 −1%
RJ 5 570 6 039 8%
RN 544 564 4%
RO 1 448 1 430 −1%
RR 99 118 19%
RS 5 866 6 343 8%
SC 4 877 5 035 3%
SE 409 365 −11%
SP 17 414 17 701 2%
TO 596 524 −12%

O Distrito Federal liderou o crescimento dos divórcios no ano passado, com uma alta de 40%, para 2.583. Houve altas acentuadas também no Amapá (33%), Acre (27%), Pernambuco (26%) e Roraima (19%).

Em números absolutos, São Paulo lidera com folga: foram 17.701 casamentos desfeitos em 2021. Paraná aparece na segunda posição, com 9.501, seguido por Minas Gerais (8.025).

No Tocantins, foram registrados 524  divórcios em 2021.

Divórcio online

 

A possibilidade de realização de divórcio online pode ter dado impulso a esse movimento. Segundo a presidente do CNB, Giselle de Barros, os divórcios extrajudiciais – aqueles realizados em cartório de notas, sem a necessidade de se recorrer à Justiça – já vinham crescendo ano a ano.

Em julho de 2020, em meio à crise da Covid-19, a plataforma e-Notariado passou a permitir a realização da maior parte dos atos notariais de forma remota – incluindo divórcios.

“Com a migração dos serviços notariais para o meio eletrônico, a facilidade de fazer o ato online, sem se deslocar, se tornou um diferencial ainda maior, pois muitos estavam em isolamento e conseguiram resolver pendências da vida pessoal de forma remota”, aponta em nota Giselle de Barros.

Com informações G1

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