Da Redação JM Notícia
O deputado e pastor evangélico Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), se pronunciou esta semana a respeito da decisão da Justiça Federal do Distrito Federal que autorizou, em caráter liminar, que a homossexualidade possa ser tratada como doença por psicólogos, sem qualquer tipo de censura por parte do Conselho Federal de Psicologia (CFP).
Na decisão, o juiz Waldemar Cláudio de Carvalho acata parcialmente o pedido de liminar da ação popular que requeria a suspensão da resolução 01/1999, na qual são estabelecidas as normas de condutas dos psicólogos no tratamento de questões envolvendo orientação sexual. O juiz mantém a resolução, mas determina que o Conselho Federal de Psicologia não impeça os psicólogos de promover estudos ou atendimento profissional, de forma reservada, pertinente à reorientação sexual, sem qualquer possibilidade de censura ou necessidade de licença prévia.
Segundo Cavalcante, “não existe cura para algo que não é doença, mas sou a favor de que qualquer pessoa, seja ela homossexual ou não, que tenha dificuldades, depressão, conflitos internos e outros problemas relacionados, devem sim procurar acompanhamento com um profissional da área. O psicólogo é indicado a todos que possuem insatisfação em qualquer âmbito, seja profissional, pessoal, amoroso ou financeiro”.
Ainda de acordo com o parlamentar, no dia 28 de junho de 2017, durante a reunião da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, ele já havia me posicionado, em um requerimento do deputado Chico Alencar para que as chamadas “identidades trans” (Homossexualidade) não sejam classificadas como transtorno mental.
“Afirmei que concordo com ele nesse ponto, sobre não se tratar de patologia. Mas deixei claro que ideologicamente discordo do ponto de vista dele em vários aspectos, pois para mim é uma opção sexual”, destacou Sóstenes Cavalcante.
Com a decisão, ainda que em liminar, gays e lésbicas podem fazer terapias de tratamento para reversão sexual. A proposta, em discussão há alguns anos, é chamada popularmente de “cura gay”.
O Conselho Federal de Psicologia afirmou em nota que vai recorrer às instâncias superiores.
Vejam no vídeo anexo.
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