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Deputado Eli Borges promete acionar a Justiça contra cotas de mestrado para LGBTs na UFT

O deputado federal Eli Borges (SD-TO) vai acionar o Ministério Público Federal e o Ministério da Educação para proibir que a Universidade Federal do Tocantins (UFT) de Porto Nacional ofereça cotas de mestrado para LGBTs.

Na visão do político, as cotas são instrumentos interessantes para corrigir problemas étnicos e sociais do país, mas que incluir o público LGBT é torná-los privilegiados.

“Eu quero externar a minha total discordância com a UFT de Porto Nacional que estabelece 10% das cotas para homoafetivos e quero dizer que vou procurar as barras da Justiça e o MEC porque, ao meu ver, não tem coerência esse aspecto das cotas”.

O parlamentar entende que assuntos íntimos não deve ser tratados com políticas públicas. “Eles [LGBTs] fizeram a escolha deles, mas para mim a intimidade deve ser vivida na intimidade e política pública não pode acontecer no sentido que, ao fazer essa opção, eles venham a ter diversos privilégios”, completou.

Ao JM Notícia, as outras cotas são válidas para incluir grupos sociais vulneráveis, mas que isso não se aplica a homossexuais. “Essa política de cotas para homoafetivos vem como estímulo para pessoas adotarem esta prática e eu não posso concordar com isso”.

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Eli Borges ainda friza que se trata de cotas para mestrado, onde são profissionais já formados e com uma carreira. “São pessoas adultas, pessoas que já não tem mais este tipo de discriminação entre eles, pessoas de alto nível escolar e vive um nível de relacionamento respeitoso. Isso é uma forçação de barra e eu farei este combate”.

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