O deputado estadual Professor Júnior Geo (PSDB) voltou a pressionar o governo do Tocantins pelo envio do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCR) da Educação à Assembleia Legislativa. Segundo ele, o documento deveria ter sido encaminhado em fevereiro de 2024, conforme promessa do Executivo.
Durante sessão ordinária realizada nesta terça-feira, 17, Geo levantou suspeitas sobre a intenção do governo de postergar o envio. Ele teme que o plano seja usado como instrumento político nas eleições de 2026. “Será que vão encaminhar o PCCR da Educação no final deste ano, para em 2026 fazerem dessa questão um palanque político?”, questionou.
O parlamentar também criticou o que chamou de “dinheiro parado” nos cofres da Secretaria da Educação. Segundo ele, os professores já deveriam estar recebendo os valores reajustados. “Quanto estão segurando de dinheiro dos servidores da Educação?”, indagou.
Geo afirmou aguardar a chegada do plano desde fevereiro de 2023 e criticou a possibilidade de o Executivo usar o tempo regimental para evitar discussões. “A dúvida é se estão esperando o último dia de sessão deste semestre para não haver debate nem votação”, disse.
O deputado também cobrou publicamente o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Amélio Cayres (Republicanos), por ter divulgado anteriormente que o plano seria enviado, tramitado e votado. “Até hoje nada chegou. Precisamos que o PCCR valorizado chegue à esta Casa”, concluiu.