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Defensoria oficia Estado sobre rebelião que resultou em morte de preso na CPP

Da redação

Confusão teria acontecido dentro da Casa de Prisão Provisória de Palmas — Foto: Edson Reis/G1

A Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) oficiou a direção da Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP) e a Secretaria Estadual de Cidadania e Justiça (Seciju) a prestarem informações sobre a rebelião na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPP) que resultou na morte de um preso identificado como Geneilton Antônio Camêlo, 32 anos. O motim deixou ainda outros feridos.

O Ofício ainda solicita cópia do livro de ocorrências e lista de plantonistas de terça-feira, 26, imagens das câmeras do local onde ocorreram os fatos, delimitando o tempo de filmagem em duas horas antes e duas horas depois dos acontecimentos; e demais informações e documentos acerca dos fatos.

O Ofício foi encaminhado também à 4ª Promotoria de Justiça da Capital e à 4ª Vara Criminal e de Execuções Penais da Capital para que sejam tomadas as devidas providências.

O documento foi protocolado na quarta-feira, 27, estipula o prazo de cinco dias para respostas. Ele é assinado pela defensora pública Valdete Cordeiro, coordenadora em substituição do Nadep, e pela defensora pública Arlete Kellen Dias Muniz, coordenadora em substituição do NDDH.

Entenda

De acordo com a Secretaria de Cidadania e Justiça (Seciju), a rebelião ocorreu no pavilhão B e começou por volta das 10h desta terça-feira (26). Os agentes penitenciários teriam entrado no local após suspeitarem que um preso havia sido morto.

Os detentos fizeram barricadas de colchões e arremessaram vários objetos contra os funcionários. Oito foram atingidos e sofreram lesões. O Grupo de Intervenção Rápida foi chamado para auxiliar na contenção e os detentos se acalmaram, mas teriam começado um novo tumulto ao chegar na área do banho de sol.

Duas pessoas que aguardavam o momento de fazer uma visita foram impedidas de entrar no presídio durante a manhã. Elas disseram que ouviram barulho de tiros. Nesta terça-feira (26), a Seciju não quis comentar sobre os disparos e nem como o detento foi morto.

Depois da confusão, familiares de detentos foram à porta da unidade buscar informações sobre a identificação das vítimas.

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