O Ministério Público Estadual irá investigar possíveis irregularidades nos contratos de artistas que se apresentaram no Palmas Capital da Fé em 2016.
Tribunal de Contas do Tocantins julgou vários dos contratos como irregulares, principalmente os que foram intermediados por empresas, que podem ter dado um prejuízo de aproximadamente R$ 842 mil aos cofres públicos.
Oito contratos feitos pela Agência Municipal de Turismo de Palmas foram investigados inicialmente pelo TCE. Três deles foram considerados ilegais pela dispensa de licitação em agosto deste ano. Outros dois foram feitos com a empresa Celebrai Music Produções e Eventos e o terceiro pela Empório A&C.
Esses três contratos foram responsáveis por levar à Palmas os artistas: DJ JP e os cantores Idma Brito, Thalles Roberto, Rubens Uchoa, Pregador Luo, Fernanda Brum, Renato Viana e as bandas Missão Sacramento e Anjos de Resgate, Eli Soares, Marcos Nunes, Léo Brandão, Tony Allysson, Banda Oficina G3 e Davi Sacer.
O Ministério Público incluiu na investigação os contratos que foram considerados legais pelo TCE com as empresas BK Produções Artísticas, Adoração e Vida Produção de Eventos, e a Marca da Vitória Produções e Eventos que foram responsáveis pela contratação dos shows de Cassiane, Ministério Adoração e Vida e pela Banda Dominus.
Além das empresas, o MPE vai investigar também a conduta dos servidores municipais e do ex-presidente da Agência Municipal de Turismo de Palmas, Cristiano Queiroz.
Empório A&C responde
Através de uma nota, o o responsável pela empresa Empório A&C disse que “quanto às supostas irregularidades, as mesmas já foram todas esclarecidas ao Tribunal de Contas do Estado do tocantins, inclusive tendo parecer favorável quanto às documentações apresentadas.”