Segundo Daniel, a discussão começou porque Daciolo, que disputou a Presidência da República, acusou, em vídeo, Feliciano de ser maçom. Os dois se encontraram no fundo do plenário e começaram a discutir. A discussão foi presenciada pela Folha, explica o jornalista.
“Deus não falou que você ia ser Presidente da República? O mesmo Deus que disse que ele ia ser Presidente da República disse a ele que eu sou maçom. Estou pedindo pra ele provar. Ele é tão menino, é tão calça curta que não presta nem para conversar”, disse Feliciano para Daciolo.
https://www.youtube.com/watch?v=YLrfWDNnobA
“Tem envolvimento. O tempo vai mostrar. Ainda tem pomba gira também. Se liga. Vigia e ora. E vamos esperar para ver o que Deus vai fazer”, rebateu o Cabo Daciolo.
Segundo Daciolo, o vídeo é sobre “as pessoas que estão comercializando a palavra de Deus”.
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“Citei ele (Feliciano) e Silas Malafaia como exemplo do envolvimento deles com a maçonaria. Maçonaria essa que está no poder desde sempre no nosso País”, afirmou Daciolo. “Vamos esperar o tempo, Deus vai revelar. Eu só pedi para eles se arrependerem e virem para Jesus e ficarem no primeiro amor, no caminho do senhor Jesus que é amor, não comercializar a palavra de Deus”, disse.
Em meio à discussão, os deputados trocaram ofensas como “seu falso profeta”. Daciolo disse que “o povo não vai ser mais enganado”. Feliciano retrucou. Disse que Daciolo é “criança, maluco, demente, neurótico e desequilibrado”.
“Se é demônio, expulsa”, disse Feliciano ao presidenciável derrotado e o chamou de criança, maluco, demente, neurótico e desequilibrado. “Eu não sou maçom, mas se eu fosse, qual o demérito? Qual o problema?”, indagou.
“Volte para o primeiro amor”, retrucou Daciolo.
“Ainda bem que o Parlamento se livrou de você”, encerrou Feliciano.
Os dois ainda não se manifestaram sobre o ocorrido.
Neutralidade
Na eleição presidencial deste ano, Cabo Daciolo ficou em sexto lugar. Somou 1.348.323 votos (1,26% do total válido). Para o segundo turno, disputado entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), o candidato do Patriota adotou a neutralidade.
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“Um prega o comunismo e está querendo fazer do Brasil uma Venezuela. O outro quer liberar tudo, quer colocar arma na mão de todo mundo, privatizar tudo, ‘bandido bom é bandido morto’. Bandido bom é lavado e remido no sangue do senhor Jesus, transformado. Então nem Haddad, nem Bolsonaro! Eu não voto no menos pior. Eu voto no ideal. O ideal hoje para a nação se chama Cabo Daciolo.”