Médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, técnicos em enfermagem e tantos outros profissionais da área da saúde se arriscam todos os dias para atuar no combate ao coronavírus. Eles podem ficar tanto na linha de frente, cuidando dos pacientes que estão nas unidades de terapia intensiva (UTIs) dos hospitais, quanto se dividindo entre os Postos e as Unidades Básicas de Saúde (UBS), garantindo os serviços iniciais de prevenção e tratamento.
A técnica de enfermagem Márcia de Moura, que atua em um Hospital do Estado de Porto Velho, em Rondônia, conta como essa nova realidade tem lhe afetado. “É uma experiência nova, não tão diferente pois a área a qual já atuava é infectocontagiosa, mas os cuidados se tornaram mais intensivos para não levar contaminação aos demais pacientes e também aos familiares”, explica. Em casa, a técnica conta com o suporte dos seus familiares.
A mais de 2.000 quilômetros de distância de Márcia está Euzilene Duarte, que também trabalha com a mesma disposição para cuidar dos pacientes que precisam de atendimento. Euzilene é uma enfermeira que atua em um hospital em Sorocaraba, São Paulo. Ela se formou em dezembro do ano passado, no mesmo período em que o coronavírus se espalhava por todas as regiões.
“Está sendo uma experiência nova na minha carreira e, ao mesmo tempo, dolorosa pelo fato dos pacientes com Covid-19 não poderem ter contato com seus familiares nem receber visitas durante as internações”, afirma.
Mãe de três meninas, de 14, 18 e 21 anos, Euzilene redobra a vigilância em casa. “Estou tendo todo cuidado. Quando chego em casa, já tiro minhas roupas no lado de fora. Sempre oriento elas também para manter os cuidados”, explica.
Profissionais de fonoaudiologia, fisioterapia, educação física e nutrição também estão trabalhando para o combate do novo coronavírus. Eles buscam alertar a população sobre os riscos da contaminação e, em alguns casos, fazem uma triagem, realizando alguns procedimentos.
“Nas barreiras sanitárias fazemos campanhas de conscientização sobre o uso de máscaras, álcool em gel, aplicando vacinas e também estamos realizando testes rápidos. Utilizamos todos os EPIs, como luvas e máscaras, e ficamos nas ruas fazendo as abordagens a carros e pedestres. Falamos sobre a importância de ficar em casa e de se proteger, informa a educadora física, Priscila Santana.
Fonte: Agência Educa Mais Brasil