O antropólogo Juliano Spyer se mudou para a periferia de Salvador (BA) para fazer um estudo de campo. Por 18 meses eu vivenciou o dia a dia de famílias pobres e pode perceber o que estudos antropológicos e sociológicos já confirmaram: se tornar evangélico melhora a vida dos brasileiros mais pobres.
Em um artigo publicado pela Folha de São Paulo (leia aqui), exemplifica situações comuns nas periferias que são modificadas em razão da conversão.
Uma delas é a redução da violência doméstica relacionada ao alcoolismo. Convertido, o homem precisa abandonar o vício, melhorando assim a questão conjugal.
Outro ponto apresentado trata-se das ações sociais das igrejas, como as aulas de música e dança que atraem adolescentes que não são assistidos pelo poder público.
Os cursos de alfabetização das igrejas também é apontado como um fator social importante para os mais pobres. Ensinando as pessoas a lerem a Bíblia, as igrejas alfabetizam adultos e os encorajam a voltar para os estudos, e, por sua vez, isso melhora a empregabilidade e facilita a bancarização.