A liberdade de imprensa e a criação de cargos de primeiro-ministro, governador e prefeito foram algumas das mudanças previstas na nova Constituição de Cuba, promulgada em abril de 2019. Porém, as novas leis não alteram o regime comunista do país e podem ser piores para as igrejas cristãs do país. As ideias de liberdade religiosa e de consciência foram enfraquecidas, afirma o novo relatório da Comissão Americana de Liberdade Religiosa Internacional.
+ Cuba censura pregações de pastores na TV e rádio
+ Aumenta a perseguição do governo comunista cubano contra evangélicos
As igrejas foram excluídas das consultas públicas oficiais do governo e não tiveram um retorno satisfatório no forte empenho em fazer uma pressão para que os representantes cubanos pensassem nos cristãos do país. “Juntamente com a Constituição, o governo usa um sistema restritivo de leis e políticas, vigilância e assédio para controlar grupos religiosos e suprimir a liberdade de religião ou crença”, afirma a pesquisa.
Alguns decretos e leis do governo comunista, como a de zoneamento e de registros, dificultam a existência das igrejas. “Filiação de um grupo religioso não registrado é crime, com possíveis punições que variam de multa a prisão”, aponta o documento. Nos últimos meses, há relatos de assédios e prisões de líderes e pais cristãos por educarem os filhos em casa com os valores bíblicos.
(Com Portas Abertas)