O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu, por unanimidade, abrir processo administrativo disciplinar contra o desembargador Amado Cilton Rosa, do Tribunal de Justiça de Tocantins (TJ-TO).
Os conselheiros acolheram o pedido da corregedora nacional de Justiça, ministra Nancy Andrighi, que, em uma investigação preliminar, encontrou indícios de que o magistrado vendia habeas corpus durante plantões judiciais.
O magistrado era investigado pelo CNJ desde abril de 2011, quando foi instaurada sindicância para apuração de possíveis infrações disciplinares no Superior Tribunal de Justiça (STJ) por suspeita de corrupção passiva, concussão e peculato.
As investigações apontam, até aqui, que as liminares seriam negociadas dentro do gabinete de Amado Cilton pela esposa dele, Liamar de Fátima Guimarães Rosa, servidora da Corte tocantinense.
A suspeita é de que o magistrado teria colocado em liberdade acusados de crimes como homicídio qualificado e tráfico de drogas. O valor médio de cada liminar seria de R$ 50 mil. Com informações Portal Stylo