Da Redação JM Notícia
O Conselho de Pastores de Araguaína -TO resolveu não realizar a Marcha para Jesus este ano, decisão tomada em conjunto acordo pelos pastores que fazem parte do Conselho. Ao contrário da Marcha, será realizado um evento de cunho social com o nome de “Somos Um”.
Porém, a Prefeitura marcou a data para a realização da Marcha para Jesus, sem ouvir o Conselho de Pastores da cidade. “A decisão de realizar a Marcha não partiu do Prefeito e nem da Secretaria de Cultura”, declarou o apóstolo Bueno Júnior, da Igreja Vida, que é presidente do Conselho.
“Foi uma decisão do vereador Gipão, em virtude de ter lançado um projeto de lei se achou no direito de passar por cima da decisão dos pastores e mobilizar a estrutura da máquina municipal para satisfazer o seu bel prazer”, completou o apóstolo Bueno Júnior, ao JM notícia, afirmando que a decisão do Conselho já tinha sido comunicada ao vereador Gipão.
De acordo com o apóstolo Bueno Júnior, o vereador Gipão apresentou um projeto de lei para incluir a Marcha Para Jesus na programação do Aniversário da cidade de Araguaína, uma vez que os religiosos ficaram de fora da festividade. O projeto foi aprovado na Câmara e sancionado pelo prefeito Ronaldo Dimas (PR).
Porém o Conselho não está de acordo com a realização da Marcha, uma vez que os pastores não foram convidados para tratar sobre o evento que todos os anos é organizado por eles, tendo apoio das mais diversas denominações de Araguaína.
“Não somos contra o evento gospel para o aniversário da cidade, somos contra a Marcha para Jesus, pois está passando por cima da decisão do Conselho”, declarou o pastor Bueno ao JM Notícia. “Quem detém a decisão da Marcha é a igreja, então eles compraram uma briga desnecessária que vai trazer um desgaste muito grande para o prefeito”, concluiu.
Ainda segundo o pastor, os líderes evangélicos da cidade estão unânimes contra a decisão da prefeitura de realizar o evento. “O prefeito vai ter que decidir entre enfrentar os evangélicos e defender o líder do Governo na Câmara ou desfazer o que o líder dele fez para preservar a relação com os evangélicos”.