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Bolsonaro veta projeto que poderia prolongar o tempo de espera para adoção de crianças

Os presidentes da República, Jair Bolsonaro e do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, fazem declaração à imprensa no Planalto

O Congresso Nacional que alterava o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para determinar que a adoção de uma criança ou um adolescente só seria concretizada depois de fracassadas as tentativas de reinserção familiar (PL 8219/14).

Mas o presidente Jair Bolsonaro vetou o projeto integralmente, impedindo assim que a espera de centenas de pais na fila para adoção de crianças e adolescentes seja ainda maior.

“Em que pese o mérito da proposta, a medida contraria interesse público por distanciar-se dos princípios da proteção integral e da prioridade absoluta devidos às crianças e aos adolescentes, haja vista aumentar, potencialmente, o prazo para adoção, dado que as tentativas de reinserção familiar da criança ou do adolescente podem se tornar intermináveis, revitimizando o adotando a cada tentativa de retorno à família de origem, a qual pode comprometer as chances de serem adotados em definitivo. Além disso, poderá prejudicar a construção efetiva de vínculos entre a família adotante e a criança”, diz a mensagem presidencial que justifica o veto ao projeto.

Agora os deputados e senadores votarão sobre o veto, podendo  derrubá-lo, retomando o texto aprovado pelo Congresso, ou mantê-lo.

Ministra Damares Alves comemora 

Pelo Twitter a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves,  comemorou o veto dado por Bolsonaro.

“Grande dia para a adoção! O Presidente Jair Bolsonaro vetou o PL 8219/14 que inclui a exigência de medidas para reintegração familiar de crianças e adolescentes na família natural ou extensa como requisito para encaminhamento para adoção”.

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