Da redação
“O senhor traz a necessária renovação e a liberação das amarras ideológicas que sequestraram o livre pensar, embotaram o discernimento e induziram a um pensamento único, nefasto, como assinala o jornalista americano Walter Lippmann: ‘”Quando todos pensam da mesma maneira, é porque ninguém está pensando’”, disse Villa Bôas, que assumiu o comando em 2015.
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Villas Bôas transmitiu o cargo ao general Edson Leal Pujol, que não discursou. Segundo Villas Bôas, além de Bolsonaro, duas “personalidades” se destacaram em 2018: o então juiz e atual ministro da Justiça e Segurança, Sergio Moro, e o ex-interventor federal da segurança pública no Rio de Janeiro, general Walter Braga Netto.
“O presidente Bolsonaro, que fez com que se liberassem novas energias, um forte entusiasmo e um sentimento patriótico há muito tempo adormecido”, afirmou o general Villas Bôas.
Também estavam presentes na solenidade os ministros Sergio Moro, da Justiça, Onyx Lorenzoni, da Casa Civil, e Augusto Heleno, da Segurança Institucional. Na última semana, Bolsonaro também participou da transmissão de comando da Aeronáutica e da Marinha.
Exército
O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, também presente à cerimônia, destacou o momento de renovação em que Pujol assume e a atuação de Villas Bôas no Exército. Segundo Azevedo e Silva, Villas Bôas deixou sua marca nas Forças Armadas. “Fez do Exército solução, não parte do problema.”
“O general Villas Bôas conquistou respeito em cada fase da sua vida profissional”, disse o ministro, ressaltando os eventos que “colocaram à prova as instituições democráticas, incluindo as Forças Armadas”, mas que o general conseguiu manter um Exército ético e isento da política.
Azevedo e Silva ressaltou a atuação de Villas Bôas no comando do Exército na Amazônia. “ [Ele] serviu anonimamente nas remotas fronteiras, com a missão proteger os territórios e acolher os brasileiros quase esquecidos que vivem naquelas terras distantes”, disse.
O ministro lembrou que o general participou ativamente da organização da recepção de refugiados em Roraima, do acompanhamento da greve dos caminhoneiros em maio de 2018 e da intervenção federal no Rio de Janeiro.
Com informações EBC