O presidente Jair Bolsonaro esteve na tarde desta terça-feira (26) no culto de celebração pelos 106 anos da igreja Assembleia de Deus em Roraima.
A comemoração aconteceu na sede estadual da igreja, localizada em Boa Vista, com a estimativa de público de 10 mil pessoas, sendo 2,5 mil dentro do templo e os demais do lado de fora.
O presidente da igreja, pastor Isamar Ramalho, deu oportunidade para que Bolsonaro discursasse e ele voltou a defender um evangélico como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Temos conversado muito, e teremos pela primeira vez um pastor indicado para o STF”, disse ele se referindo ao pastor André Mendonça, ligado à Igreja Presbiteriana do Brasil, que há mais de 100 dias aguarda ser sabatinado no Senado Federal.
O chefe do Executivo nacional também comentou sobre a crise gerada pela pandemia, lembrando que o fechamento do comércio adotado pelos governadores e prefeitos está resultado no aumento da pobreza no país.
“Em muitos locais tiraram o direito de ir e vir, fecharam empresas, fecharam igrejas [em nome da vida], quem são eles? que conhecimento de medicina eles tem, não tinham conhecimento nenhum”, disse ele.
Bolsonaro também voltou a se colocar contra o passaporte sanitário, dizendo que a vacina não deve ser obrigatória. “O passaporte vacinal não deve ser cobrado, a vacina tem que ser opcional. Ninguém pode acusar o Governo de não adquirir vacinas, mas toma a vacina quem quiser”, completou.
Além do presidente, participaram também o ministro da Defesa, general Braga Netto, o ministro da Cidadania João Roma, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, o ex-senador Magno Malta, deputado federal Hiran Gonçalves, deputado federal Nicoletti e o governador Antonio Denarium.