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Bolsonaro na ONU condena a cristofobia, em defesa dos cristãos

Bolsonaro discursa na ONU em favor dos Cristãos perseguidos pelo mundo / FOTO: Reprodução da Internet

Por Marisa Lobo

Pela primeira vez na história do nosso país vimos um presidente da República discursar virtualmente no palco mais importante do mundo, à Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas, em favor dos cristãos perseguidos, fazendo um apelo pelo combate à cristofobia em um claro sinal histórico em defesa da Igreja Perseguida.

Esse não é um fato qualquer, mas um acontecimento de grande importância para a comunidade cristã que sofre perseguição em vários países do mundo, inclusive membros da própria ONU, como a China, onde cristãos não podem expressar livremente a fé em Jesus Cristo.

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Não é por acaso que, após a fala de Bolsonaro, grande parte da mídia está agora tentando desconstruir a realidade sobre a cristofobia, e para isso estão fazendo parecer que o presidente se referiu ao Brasil em seu discurso, mostrando que nem no nosso país existe liberdade religiosa e que nenhum cristão foi morto por causa da sua fé. 

Mas a verdade é que Bolsonaro não se referiu ao Brasil, mas ao mundo, onde mais de 250 milhões de cristãos sofrem perseguição religiosa em diversos países. A fala do presidente foi claramente direcionada aos cristãos do mundo inteiro e não apenas aos brasileiros. 

A liberdade que temos em professar a nossa fé não tira de nós a responsabilidade de denunciar a cristofobia em outras nações, e foi exatamente isso o que fez Bolsonaro. Ele, obviamente, não iria citar países específicos naquela ocasião, o que poderia causar desconforto diplomático em um momento delicado para nós, mas citou de forma generalizada uma realidade que todo cristão minimamente comprometido com missões conhece.

Existe cristofobia no Brasil?

A perseguição religiosa aos cristãos no Brasil também é uma realidade, mas diferente do restante do mundo. Enquanto em outros países cristãos são agredidos, torturados, presos e até mortos, aqui nós sofremos perseguição ideológica, moral e cultural. Ou seja, uma cristofobia travestida de “crítica”, mas que na verdade é intolerância.

Eu mesma fui e ainda sou vítima de perseguição por ter ficado conhecida no país como a “Psicóloga Cristã”. Pelo simples fato de, como profissional, me posicionar em defesa de valores associados à cultura cristã em minhas palestras e livros, e não concordar com pautas progressistas da minha categoria.

Sim, cristofobia existe no Brasil! Sofremos ela, por exemplo, quando vemos nossos símbolos vilipendiados de forma ofensiva no Carnaval. Quando vemos grupos de “humor” retratar com zombaria a figura de Jesus Cristo em especiais de final de ano. Quando vemos piadas preconceituosas contra pastores e fiéis de modo geral, taxando evangélicos como pessoas bitoladas ou retrógradas.

Sofremos cristofobia quando nossos valores fundamentados na Bíblia, como a preservação da família tradicional, a defesa da vida desde a gestação e a promoção da atividade sexual dentro do casamento, são atacados de forma pejorativa e até associados ao “crime”, como “discurso de ódio” e outras coisas semelhantes.

Ou seja, mesmo que nenhum cristão tenha morrido na história recente do Brasil por causa da sua fé, a cristofobia existe, sim, de muitas maneiras sutis, ideologicamente, disfarçada nos discursos de “tolerância”, projetos de lei e várias outras expressões. Tentar nos desacreditar por denunciar a perseguição, inclusive, é mais uma prova disso, e é isso o que estamos vendo agora em muitas manchetes distorcidas.

Apesar de tudo, jamais iremos nos calar! Pelo contrário. A perseguição nos dá forças para continuar. Desde o primeiro século da era cristã os cristãos são perseguidos, e estamos aqui, não é mesmo? Quer queiram ou não, vão ter que nos engolir! 

Fonte: Revista Terça Livre

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