A nadadora trans Lia Thomas foi indicada por sua universidade ao prêmio “Mulher do Ano”, da National Collegiate Athletic Association (NCAA), responsável pela organização da maioria dos campeonatos esportivos universitários nos EUA.
Por três anos ela competiu como homem até que passou pela mudança de gênero e passou a disputar e ganhar campeonatos femininos.
O prêmio, segundo a NCAA, é destinado a premiar “conquistas acadêmicas, excelência no atletismo, serviço comunitário e liderança de atletas universitárias graduadas”.
As universidades que integram a NCAA escolhem 30 homenageadas que serão conhecidas em janeiro de 2023, quando receberão um prêmio.
Quando Lia venceu os campeonatos femininos, sua história foi comentada em todo o mundo. Nos EUA, vários estados começaram a propor leis que impeçam que homens biológicos disputem com mulheres biológicas dada as diferenças físicas e hormonais que lhe garantem vantagens.