Shaun King, ativista do Black Lives Matter, grupo que ganhou os holofotes do mundo no mês passado, sugeriu a derrubada de estátuas de Jesus Cristo e a destruição de igrejas cristãs, sob o pretexto de combate ao racismo. As informações são do Estudos Nacionais.
“Sim, acho que as estátuas do europeu branco que afirmam ser Jesus também devem descer”, escreveu King no Twitter. “Elas são uma forma de supremacia branca. Sempre foi. Na Bíblia, quando a família de Jesus queria se esconder, adivinha onde eles iam? EGITO! Não na Dinamarca. Derrube-as.”
+ “Queremos destruir a família, sim”, diz ativista gay em seminário
A onda de derrubada de monumentos históricos tem sido intensificada após violentos protestos eclodirem depois da morte do afro-americano George Floyd, morto asfixiado por um policial branco no mês passado, no estado americano de Minnesota. Grupos como Antifa e Black Lives Matter assumiram o protagonismo das manifestações.
Alegam os manifestantes e ativistas que muitos desses personagens históricos, corporificados em estátuas ou monumentos diversos, evocam um passado racista que precisa ser expurgado do presente. Já há relatos de que estátuas de George Washington, Winston Churchill, e até Padre Antônio Vieira em Portugal tenham sido derrubadas ou vandalizadas de alguma forma.
O ativista Shaun King foi um passo além ao pedir a destruição de estátuas de Jesus Cristo e continuou com seu argumento:
“Sim. Todos os murais e vitrais do Jesus branco, sua mãe européia e seus amigos brancos também devem cair. Eles são uma supremacia branca de forma grosseira. Criado como ferramentas de opressão. Propaganda racista. Todos eles devem cair.”
No início deste mês, o prefeito de Londres, Sadiq Khan, endossou a derrubada de estátuas históricas em sua cidade e prometeu que as substituiria por figuras LGBT e da comunidade negra. Khan disse que uma comissão irá olhar “para a diversidade na esfera pública em relação a falta de negros nas estátuas ou nos nomes das ruas, a fim de que eles e nossa comunidade LGBTQ+, mulheres, pessoas com deficiência sejam representados e tentar ter uma cidade que reflita melhor Londres e os valores que temos.”