Apesar da resistência do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), que preside a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e é responsável por pautar a sabatina de André Mendonça, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para a vaga do ministro Marco Aurélio Mello no Supremo Tribunal Federal (STF), o Palácio do Planalto diz ter os votos suficientes para aprovar o nome do “terrivelmente evangélico” como novo integrante da Corte.
Nos últimos dias, o ex-advogado-geral da União conquistou apoios importantes. Agora, aliados do governo trabalham para que Mendonça seja sabatinado o quanto antes.
Depois de o Senado aprovar a recondução de Augusto Aras para mais um mandato de dois anos à frente da Procuradoria-Geral da República (PGR), a bancada do Partido Liberal (PL), formada por quatro senadores, emitiu uma nota, na terça-feira, manifestando “irrestrito apoio” a Mendonça.
No dia seguinte, ele participou de um jantar com a bancada do PSD, a segunda maior do Senado.
No encontro, o indicado por Bolsonaro ouviu a legenda fechar questão favorável a sua ida ao STF.
O governo também conta com o voto favorável da maioria dos membros do PP.
Com Jovem Pan