Da Redação JM Notícia
Para o vereador Lúcio Campelo (PR), o pedido de renúncia do prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB), não é para concorrer ao governo do Estado, mas sim para fugir de uma possível prisão no Brasil.
“O que eu entendo dessa renúncia do prefeito Carlos Amastha é que eu acho que ele está com medo de ser preso. Não é para ser candidato a governador, não”, declarou o parlamentar que é um dos principais críticos ao governo do PSB.
Campelo acredita que Amastha irá fugir assim que concretizar sua renúncia. “Eu não tenho dúvidas de que ele vai fugir, ele está pedindo renúncia para fugir da responsabilidade que ele tem com o povo de Palmas. Nunca vi roubar desse tanto”, acusa.
Durante a sessão desta quinta-feira (14), Campelo não poupou críticas ao prefeito, chamando-o de “bandido”, “desonesto” e “pilantra”. O parlamentar falou ainda que o povo da cidade já está acordando para enxergar as maldades do prefeito Amastha.
Outro dado levantado pelo vereador é o aumento da arrecadação da cidade, hoje em torno de R$ 5 bilhões, mas a falta de investimento e o alto custo de vida que tem impossibilitado que os mais pobres tenham uma vida digna em Palmas, principalmente pela falta de oportunidades de emprego.
Lúcio pediu para que o presidente da Câmara, vereador Folha Filho (PSD), consultasse o regimento interno para sobre o pedido de renúncia que não deve seguir da forma como Amastha apresentou o documento comunicando que deixará o cargo.
Pedido de renúncia
Na semana passada Carlos Amastha oficializou seu pedindo de renúncia na Câmara de Vereadores, pedindo para que a cerimônia venha a acontecer no dia 3 de abril, às 8h45, no Espaço Cultural. No mesmo dia, a vice-prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB) será empossada como prefeita da capital tocantinense.